"O maior perigo é o ser humano", diz Fukuyama – por Víctor-M. Amela
É um senhor baixo, de olhos amendoados, inquieto e inteligente. E de conversa afável. Esteve no Cercle d'Economia falando sobre a relação EUA-Europa. Em 1989 publicou um livro célebre, "O Fim da História e o Último Homem" , que provocou maremotos de polêmica e que já é um clássico da ciência política contemporânea. Alinhado então com os pensadores do neoconservadorismo, hoje ele mesmo critica desvios que sua obra incitou na política externa de seu país, comandada por um Bush do qual já se sente distante. Hoje reflete sobre isso em suas obras e é membro do conselho presidencial sobre bioética, "porque convém vigiar eventuais abusos da biotecnologia". Tenho 55 anos. Nasci em Chicago, cresci em Nova York e vivo em Washington. Sou cientista político. Sou casado e tenho três filhos, um na universidade e dois no colégio. Ideologia? Creio na democracia. Sou filho de protestantes, mas não pratico nenhuma religião. A entrevista: La Vanguardia - Continuamos no fim...