Clio

Exposição do CCBB-SP revela 13 séculos de cultura islâmica A cultura árabe também é tema da exposição "Islã", que acontece no Centro Cultural Banco do Brasil (centro de São Paulo). Com curadoria de Rodolfo Athayde e Paulo Daniel Farah, a mostra traça um panorama de 13 séculos de cultura islâmica, com mais de 300 obras datadas entre o século 8 e o início do 20. Objetos como fragmentos do palácio Al Gharbi (Síria), o astrolábio plano do palácio Golestan (Irã) e joias sírias do século 11, trazidos dos principais museus da Síria, do Irã e de países do norte da África, ajudam a contar a história da expansão territorial islâmica e do contato com os impérios do Ocidente. Há ainda uma área dedicada à caligrafia árabe, com diversos exemplares do Alcorão. Local: Centro Cultural Banco do Brasil - subsolo, 1º, 2º e 3º andar - r. Álvares Penteado, 112, centro, São Paulo, SP. Tel.: 0/xx/11/3113-3651. Ter. a dom.: 10h às 20h. Até 27/3. Entrada: Grátis. Livre. Estac. (R$ 10 p/ 5 h ...

Volto a tratar de um tema candente: o da preservação do patrimônio documental no Brasil - mais especificamente da documentação produzida pelo Judiciário. Como todos devem lembrar, em meados do ano passado, o Projeto de Lei 166/2010, que reforma o Código de Processo Civil, incluiu um artigo (de número 967) permitindo a destruição dos autos findos há mais de cinco anos. Logo houve uma grande movimentação em torno das idéias preservacionistas: reuniões com o presidente da comissão que redigiu o Projeto de Lei e com diversos senadores, até se chegar à emenda Suplicy, que invertia o sentido daquele famigerado artigo, defendendo a preservação dos processos judiciais (em seu suporte original ou por meio da microfilmagem ou digitalização). Tudo parecia caminhar bem até que, no jogo de forças do Senado, os defensores da eliminação dos processos conseguiram reverter o quadro nos instantes finais da tramitação, introduzindo no texto que foi submetido à votação o artigo 1.005, cuja redação era a...

A Revista de Teoria da História da Universidade Federal de Goiás traz a público seu Quarto número Nesse Quarto número contamos com a abertura de uma nova categoria: uma seção de Dossiês, iniciando com o dossiê Caminhos da historiografia brasileira. O artigo do Prof. Dr. Marcelo Steffens aborda o uso da biografia na produção historiográfica brasileira. Fabiana Dias, por sua vez, traça um balanço da gênese da produção historiográfica brasileira a partir de instituições tais como IHGB, Instituto Histórico de Paris e a Academia Real da História. Por conseguinte, a Profª. Marina Mendonça discute os temas da hiperespecialização e interdisciplinaridade na historiografia brasileira a partir da obra de Josué de Castro. Já Luciano Lima mapeia o conceito de história Magestra Vitae no interior da produção intelectual do Barão do Guajará Domingos Antônio Raiol. Por último, este dossiê conta com a contribuição de Fillipe Monteiro rastreando os conceitos de Milenarismo, Messianismo e Catolicismo p...