Espiritualidade: Viver e Morrer na BR 158 - Por Carlos Alberto dos Santos Dutra
Na semana que passou Brasilândia-MS s ofreu mais uma vez a dor da perda de entes queridos, vítimas de acidente de trânsito. Por maior que seja a fé que configura consolo às famílias enlutadas; por maior que seja a confiança que depositamos em Deus sobre o destino desses nossos amigos que partiram tão cedo de nossa comunidade; por maior que seja a nossa resignação de tudo aceitar como vontade do Céu, alguma coisa no fundo de nossos corações e mentes parece nos dizer que algo objetivo, humanamente palpável e mensurável acontece. Também algo subjetivo, sobre-humano e sombrio paira sobre a pequena humanidade da qual somos feitos, e isso assusta a todos. O trecho da rodovia Julião de Lima Maia, antiga MS 395, hoje BR 158 , entre Brasilândia e Três Lagoas sempre foi o trajeto desta comunidade que desde o berço buscou socorro e progresso no seio da mãe, Cidade das Águas, a qual sempre se manteve presa umbilicalmente à Cidade Esperança, acompanhando-lhes os passos, rebent...