Liberdade religiosa é arma essencial contra terrorismo, diz historiador - Por Andrea Murta
Nos dez anos de políticas fracassadas que se seguiram ao 11 de Setembro , os EUA não avançaram em nada na promoção da liberdade religiosa no mundo, uma causa polêmica que o ex-diplomata e historiador Thomas Farr diz ser preciso abraçar em nome da segurança nacional. Farr, pesquisador do Berkley Center, em Washington , foi de 1999 a 2003 o primeiro diretor do escritório do Departamento de Estado americano para Liberdade Religiosa Internacional , que foi criado após aprovação de lei sobre o tema. À Folha ele afirmou que o 11 de Setembro poderia não ter acontecido se a Arábia Saudita , origem de vários dos terroristas que participaram dos ataques, permitisse a exposição de várias versões do islamismo e de outras formas de pensamento em pé de igualdade. "A liberdade religiosa tem que ser considerada uma medida profilática contra o terrorismo", disse. Farr defende que religiosos devem ser tratados como qualquer outro grupo de interesses, com liberdade para discutir e fazer...