Mostra de Cinema e Direitos Humanos da América do Sul – Por Lívia Corbellari
Cabra Marcado Para Morrer (1984) se tornou um mito quando imortalizou o líder camponês João Pedro Teixeira, assassinado em 1960 por ordem de latifundiários de Pernambuco. Apesar de todas as adversidades, o cineasta Eduardo Coutinho não desistiu de seu projeto nem quando foi interrompido pela ditadura militar e só pode finalizar o filme 17 anos depois. Pelos seus documentários questionadores e a sua sensibilidade em contar histórias e ouvir o que as pessoas têm a dizer, Eduardo Coutinho é o grande homenageado da: 7ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul No estado a mostra ainda está em sua segunda edição e começa nesta segunda (3) e segue até sábado (8), no Cine Metrópolis, na Ufes. Confira aqui a programação. Na programação em homenagem a Coutinho estão, além da cópia restaurada de Cabra Marcado Para Morrer, os filmes Santo Forte (1999) , um mergulho na intimidade de católicos, umbandistas e evangélicos de uma favela carioca , e O Fio d...