Clio

De tempos em tempos surgem novas redes sociais querendo atrair o imenso público que passa cada vez mais tempo online.  Com isso, surgiram segmentações voltadas para grupos específicos. A maioria delas acaba tendo vida curta ou um crescimento muito lento. Quase imediatamente após uma dessas novas plataformas fazer sucesso, surgem as versões evangélicas. E isso não ocorre apenas nos EUA . O Brasil teve uma tentativa de criar um “Orku t” para evangélicos. Chamava-se “Meu Maná”. Não decolou. Talvez a rede mais bem sucedida foi o GodTube , que seguia a proposta de vídeos do Youtube . Pouco tempo depois gerou uma variação, o Tangle , que seria uma versão segmentada do Facebook . Não funcionou. A maior rede social do mundo viu surgirem versões como o  Faithbook  que se intitula “a rede social para a família e para a fé” e o  God’s FaithBook  que ainda estão online, mas nunca “decolaram” . O ShoutLife , que fugia da associação direta e não tinha “F...

O livro: Festa, religião e cidade: corpo e alma do Brasil de Léa Freitas Perez, é um exercício de hermenêutica aplicada ao passado e ao presente.  Nossa cultura aparece inteira nas análises da autora, com suas contradições, hibridismos e antagonismos equilibrados. É o trabalho de quem há muitos anos dedica-se a decifrar o Brasil a partir daquilo que o consagra e estrutura (Juremir Machado da Silva).  Segundo a autora, Festa, religião e cidade são três formas fundamentais de ligar, três formas eminentes de socialização, por intermédio das quais se realizam a troca e a comunicação, dois fundamentos essenciais da experiência humana em coletividade. Atualmente Léa Perez é professora associada III da Universidade Federal de Minas Gerais, atuando na área de confluência entre sociologia, história e antropologia, com ênfase em festa, religião e cidade, bem como em pensamento social brasileiro e teoria sociológica. Na mesma universidade, coordena o Centro de ...

O livro  "Variações sobre o reinado: um rosário de experiências em louvor a Maria" Resulta de uma investigação antropológica realizada pelo Centro de Estudos da Religião Pierre Sanchis (UFMG) sobre as festas e as tradições católicas populares brasileiras, notadamente sobre o congado. Na avaliação do professor Carlos Alberto Steil (UFRGS), esses textos “tecem, com grande cuidado e habilidade, os fios da história, muitas delas estendendo-se à longínqua África de tempos da escravidão, com os relatos de experiências presentes, partilhadas por devotos que tomaram para si, por obrigação e herança, a tarefa de manter a tradição e a memória de suas famílias e de seu povo. O leitor poderá fartar-se de um banquete de palavras que se entrelaçam em narrativas carregadas de sabor e emoção. Preparado por várias mãos, aquilo que nos é servido guarda a beleza de uma mesa posta com o requinte da etiqueta e da civilidade”.  Organizadores: Léa Freitas Perez, Marcos da Costa...