Nós somos Charlie!
Os líderes islâmicos de várias partes do mundo condenaram com veemência o ataque criminoso de autodenominados seguidores de Maomé ao semanário Charlie Hebdo na quarta feira negra da história da humanidade. De acordo com eles, a violência não encontra base nos ensinamos do islamismo que “professa a paz e o respeito à vida”. Estas vozes lúcidas e pacifistas do islamismo contrastam totalmente com grosseiro fanatismo de seitas e grupos islâmicos, como se vê agora no brutal atentado terrorista à vida e à liberdade de imprensa, particularmente, à liberdade da sátira e do humor crítico. Como disse o escritor Salman Rushdie, “a arte da sátira tem sido a força pela liberdade e contra a tirania”. É verdade que o ódio e o fanatismo religiosos são fenômenos recorrentes ao longo dos tempos e de parte de várias religiões (basta lembrar a Inquisição , as Cruzadas e a Jihad ), sempre com grande violência contra aqueles que não seguem as suas norm...