Para 2014... decido e espero – Por Maria Clara Bingemer*
Nos primeiros dias do ano, recuso-me a fazer a sempiterna lista de decisões e resoluções. Primeiro, porque são quase sempre as mesmas. E as que se repetem, em geral, é porque não as cumpri, ou não completamente tal como havia resolvido. Segundo, porque fazê-las no ano-novo tem talvez o valor simbólico de começar algo novo no ano que vai iniciar-se. Mas certamente não por isso tem mais força de persuasão e de motivação do que se as fizesse em algum outro momento do ano. Penso, além disso, que há coisas que muito desejo para 2014, mas não posso decidir que aconteçam ou resolver, sem mais, fazer. E estas são, talvez... talvez não, certamente as mais importantes. E por que não posso fazer ou resolver? Porque não dependem de mim. Não tenho poder nem força para que aconteçam, tal qual as fadas nos contos da minha infância, levantando a varinha e fazendo o condão acontecer na realidade: a menina esfarrapada virava pr...