31ª Bienal foca presente, com política, sexo e religião - Por Maria Carolina Maia
Obras como ‘Inferno’ , vídeo em que artista ‘implode’ o Templo de Salomão , e a Linha do Tempo da Sexualidade Peruana , do Museu Travesti do Peru , são destaques. Ponto fraco é o tom panfletário de algumas peças. Considerado o principal evento de arte da América Latina , a Bienal Internacional de São Paulo teve a sua figura de proa questionada em anos recentes, inclusive por ela mesma, que abordou a questão na chamada Bienal do Vazio , em 2008, quando deixou todo um andar desocupado no Pavilhão do Ibirapuera. Como parte dessa discussão, o evento repensou o seu foco, que vem recaindo mais sobre o presente, na busca por mapear a produção que é feita hoje no Brasil e no mundo. Foi esse o olhar da equipe de curadores à frente desta 31ª edição da mostra, que reúne 81 projetos e um total de 250 trabalhos. Mais do que nomes de grande artistas (que praticamente não existem), se sobressaem tópicos como religião, política e sexualidade, ainda mais atua...