Novas leis "restringem" liberdade de expressão e religião na China
A China continua a ser um estado autoritário, que restringe uma ampla gama de direitos humanos fundamentais, incluindo a liberdade de expressão, associação, reunião e religião, avalia um levantamento anual realizado pela Human Rights Watch. Divulgado hoje, o 26.º relatório sobre direitos humanos da Organização Não Governamental (ONG) aponta que as liberdades de expressão e de religião, já limitadas entre os chineses, foram particularmente atingidas em 2015 por novas medidas restritivas. "Indivíduos e grupos que lutaram pelos direitos humanos foram vítimas de uma campanha agressiva contra a dissidência pacífica, recebendo tratamento contrastantes com voto do presidente Xi Jinping de promover um estado de direito" , destaca a análise. Segundo a HRW , entre Julho e Setembro, cerca de 280 advogados que defendem ativistas e movimentos religiosos foram detidos e interrogados em todo o país. Destes, 40 permanecem sob custódia, a maioria em locais secre...