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Mostrando postagens de março 3, 2014

Índia e os limites da liberdade de expressão

A retirada de circulação de um livro sobre o hinduísmo reabriu o debate sobre os limites da liberdade de expressão e da censura na Índia, onde são proibidos textos e filmes para evitar conflitos entre comunidades. "The Hindus: An alternative story" ( "Os Hindus: Uma história alternativa" , em tradução livre), escrito por Wendy Doniger, professora de Religião da Universidade de Chicago , não será mais publicado no país asiático. A decisão foi tomada depois que a editora Penguin Books India conseguiu na semana passada um acordo fora dos tribunais. A organização Shiksha Bachao Andolan Samiti (SBAS) , Movimento para salvar a educação, denunciou em 2009 a editora em relação à obra de 800 páginas, publicada ainda naquele ano, por considerar que é ofensiva aos seguidores do hinduísmo. A denúncia argumentava que o livro foi escrito "com zelo missionário" com "a intenção secreta de denegrir os hindus" e classifica Doniger como uma "mu...

Livro traça ligação entre plantas medicinais e rituais religiosos - Por Reinaldo José Lopes

Depoimentos feitos à Inquisição na Bahia do século 16, cartas de missionários jesuítas, levantamentos feitos por antropólogos e sociólogos da religião e estudos de campo estão entre as fontes de informação utilizadas pela pesquisadora Maria Thereza Lemos de Arruda Camargo para traçar um quadro amplo do uso de plantas medicinais em rituais religiosos ao longo da história do Brasil.  Os resultados dessa pesquisa estão no novo livro da especialista, "As Plantas Medicinais e o Sagrado". A obra aborda o tema sob o ponto de vista da "etnofarmacobotânica", a disciplina que estuda o conhecimento popular sobre as plantas (daí o "etno-" do nome) e seu emprego para fins medicinais.  Maria Thereza contou à reportagem que seus estudos na área começaram em 1972, no Departamento de Botânica do Instituto de Biociências da USP (Universidade de São Paulo). Nos anos 1980, ela passou a trabalhar no C entro de Estudos da Religião Duglas Teixeira Monteiro , ligado à ...

Mocidade Alegre fala de fé e faz toda a escola se ajoelhar na busca por tri

Movimento coordenado na parada da bateria comoveu o público. Escola cantou sobre as religiões e superstições de todo o mundo. Atual bicampeã do Grupo Especial, a Mocidade Alegre entrou no sambódromo pouco antes da 1h deste domingo (02/03) para defender seu título de melhor escola da cidade. O enredo escolhido foi:  Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar!. Assinado pelos carnavalescos Sidnei França e Márcio Gonçalves, o desfile encantou o público ao falar sobre as diferentes maneiras de vivenciar a fé. Mergulhando na religiosidade de várias partes do mundo, a escola vestiu várias de suas alas com elementos de religiões como o judaísmo, o candomblé, o islamismo, o espiritismo e crenças indígenas como a pajelança cabocla, as benzedeiras e os curandeiros .  "Oh pai, conduz teus fiéis a buscar / na eternidade encontrar, a salvação, diz um do versos do samba-enredo da Mocidade. A superstição também foi levada à avenida, com componentes fantasiados de gato ...

Raízes do medo: A morte na visão coletiva do Ocidente – I – Por Dhiogo José Caetano

A morte é uma certeza irrefutável, uma verdade universal, comum a toda a humanidade. O ciclo da existência acaba por igualar todos na morte, seja qual for o sexo, a condição social, o tempo histórico. O finito é irremediável para todos, como foi indispensável o próprio nascimento. A inquietude a respeito da morte foi sempre objeto de grande reflexão do homem, na incerteza do que haveria para além dela. Esta herança milenar sofreu um rude golpe com a modernidade. A sociedade ocidental atual, cada vez mais tentada a prolongar a vida, vai se distanciando da morte, não pensando nela ou procurando esquecê-la. Com o acentuar do laicismo, afirma-se cada vez mais que após a morte nada há mais, o que modifica o comportamento humano e incentiva cada vez mais a viver a vida, a gozar dos prazeres dos sentidos corporais, sem e preocupar com a existência ou não da “alma”. (DELUMEAU, 1989, pp. 121-9) Com o distanciamento do homem em relação á morte, cria-se um tabu, como se fosse desaconsel...

Ucrânia: Apelo para a paz de líderes cristãos de 13 Países da área

O Comité Consultivo interconfessional cristão (CCIC), f ormado pelas comunidades cristãs ortodoxas, católicas e protestantes do Azerbaijão, Arménia, Bielorrússia, Cazaquistão, Quirguistão, Letónia, Lituânia, Moldávia, Rússia, Tajiquistão, Uzbequistão, Ucrânia e Estónia , emitiu uma declaração sobre a situação na Ucrânia. "Nós, os representantes das Igrejas, lê-se na declaração, nos reunimos para exprimir a nossa visão comum sobre algumas questões vitais que preocupam a população dos nossos Países. Durante estes dias as nossas orações e a nossa solidariedade estão voltados para o povo da Ucrânia, que está a passar por duras provas. Todas as nossas comunidades rezam por aqueles que morreram ou sofreram durante o recente conflito político e social, para que uma paz duradoura e a compreensão, escrevem os Chefes das Igrejas do CCIC, se estabeleçam entre todos os cidadãos da República irmã da Ucrânia, independentemente da sua filiação étnica ou religiosa. Exortamos a todos aqu...