Muçulmanas são vítimas de agressões nas ruas do Rio de Janeiro – Por Gabriel Sabóia
Mulher sente na pele o preconceito contra a sua religião e já registrou cinco ocorrências. A empresária Zahrah Carolina Bravo, 33 anos, chega à Sociedade Islâmica da Baixada Fluminense para fazer uma das cinco orações praticadas por muçulmanos ao longo do dia, conforme manda a tradição. Porém, antes de cumprir o protocolo de se inclinar em direção à Meca , cidade na Arábia Saudita , considerada sagrada e alvo de peregrinação dos adeptos da religião, ela tira da bolsa o véu que deveria ser usado durante o dia, mas que passou a ser evitado em público desde segunda-feira passada. Foi quando, numa caminhada por Nova Iguaçu , recebeu uma cusparada no rosto e acusações de práticas terroristas devido à vestimenta, associada erroneamente a ações de grupos extremistas do Oriente Médio . Foi um episódio de intolerância considerado “leve” por ela e outras muçulmanas radicadas no Rio de Janeiro , estado conhecido pela pluralidade mas que, de acordo com as religios...