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Mostrando postagens de junho 30, 2008

O sábio do Islã – Por Adriana Carranca

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Helmi Nasr, de 86 anos, é um dos 21 grandes eruditos e conhecedores da religião - o único na América Latina Allahu Akbar. Allahu Akbar. Ash-hadu al-la ilaha illallah. Ash-hadu al-la ilaha illallah. Ash-hadu anna Muhammadan rasulullah. Ash-hadu anna Muhammadan rasulullah. Hayyi 'alas-salah. Hayyi 'alas-salah. Hayyi 'alal-falah. Hayyi 'alal-falah. Allahu akbar. Allahu akbar. La ilah illa (Deus é Grande. Confesso que não existe divindade, se não Deus. Confesso que Mohammad é o profeta de Deus. Vem para a reza. Vem para o sucesso. Deus é grande. Não existe Deus, se não Deus). A melodia, em frases repetidas duas vezes, ecoa das torres das mesquitas e invade as casas do Cairo, na capital do Egito, convocando os fiéis para a reza cinco vezes ao dia. O chamado divino é, aqui, adaptado a um pequeno rádio-relógio digital, cujo alarme reproduz o mesmo som às 5h, 12h, 15h30, 17h30 e 19h30 no confortável apartamento a sete andares da rua, com vista para o Parque Buenos Aires, em ...

Música sacra de monges austríacos consegue mais sucesso que Madonna e Amy Winehouse – Por Mark Landler

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À medida que o meio-dia se aproxima, os monges entram na igreja, com os seus capuzes brancos ondulando sobre as costas. Eles fazem fila em silêncio, ficando de frente uns para os outros no longo palanque do coral. Santos de madeira colocados na austera cúpula romanesca olham para baixo. Os sinos tocam e o cântico tem início - a princípio baixo, mas depois crescendo, à medida que outros monges juntam-se ao coro. As vozes suaves passam por sobre as pedras antigas, substituindo a atmosfera de claustro vazio por algo semelhante ao som da eternidade. Exceto, é bom que se diga, pelos cliques de uma câmera digital empunhada por um fotógrafo que espreita por detrás de uma coluna de pedra. Este tipo de fato se repete desde a primavera passada, quando correu a notícia de que os monges cistercianos de Stift Heiligenkreuz, mosteiro situado nas profundezas das florestas de Viena, haviam assinado um contrato para a gravação de um álbum de cantos gregorianos. Quando o álbum, "Chant: Music fo...

Quando El Salvador foi realmente "a salvação" dos judeus europeus - Por Hadas Gold

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Durante a Segunda Guerra Mundial, mais de 25 mil judeus europeus tornaram-se cidadãos de El Salvador, um país que a maior parte deles jamais havia visitado e que poucos chegariam a conhecer. O país, quase do tamanho de Israel, chegou a justificar seu nome espanhol de "o salvador" graças a falsos certificados que tornaram milhares de judeus cidadãos salvadorenhos e impediram que eles fossem deportados para campos de concentração e a morte quase certa. A assinatura da maior parte dos certificados era a de George Mandel-Mantello, um judeu romeno refugiado que no início da década de 1940 buscou a ajuda de um conhecido salvadorenho na Suíça. O cônsul geral de El Salvador em Genebra, Jose Castellanos, indicou Mantello para o cargo falso de primeiro secretário, garantindo a ele um passaporte diplomático. O nome Mantello foi acrescentado para tornar seu nome mais latino. Mantello e Castellanos conseguiram certificados de nacionalidade em branco com a assinatura de Mantello levada ...