Clio

Os números confirmam algo de que todo devoto de Nossa Senhora de Nazaré se orgulha: o Círio 2009 é o maior de toda a história. A constatação reforça a tese de que não há no mundo um evento religioso de grandiosidade superior à procissão realizada em todo segundo domingo do mês de outubro, em Belém do Pará. “Nós não temos dúvidas de que o Círio é o maior evento religioso do Brasil, no sentido de que reúne em um único dia cerca de dois milhões de pessoas. Nós também não temos notícia de que no mundo se realize um evento tão grande nessa mesma condição”, diz o economista Roberto Sena, supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-Pa). Roberto Sena diz que, em um trabalho conjunto com a diretoria da Festa e com a Igreja Católica de Belém , os dados apurados dão conta de que os números da evangelização e da economia do Círio deste ano baterão todos os recordes. Ontem mesmo, no traslado para Ananindeua, o número de devotos foi...

Encontro discute corpo e religião em Londrina   O 1.º Encontro dos Núcleos de História das Religiões e das Religiosidades , promovido pela Associação Nacional de História , realiza um simpósio sob o título: Corpo e Religião. A programação, a partir de hoje 12/10 e até o dia 15/10, é extensa e está disponível na página criada para o evento no site da Universidade Estadual de Londrina (UEL) (http://www2.uel.br/cch/his/GT-2009/index.php). As conferências e mesas-redondas acontecem no Centro de Letras e Ciências Humanas da UEL (Rodovia PR-445, km 380 – Londrina). Ao todo, serão apresentados e discutidos mais de 80 trabalhos nas áreas de história, teatro, dança, antropologia, literatura e psicologia. Há também a exposição Short Trilogy (foto), em que o fotógrafo Renato Noivo interpreta os monoteísmos. Outras informações pelos telefones: (43) 3371-4398 (43) 3371-4398 e 3371-4939 Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo

São preocupantes as conclusões de análise realizada, com base em estatísticas de países latino-americanos, pelo professor Gonzalo A. Saraví, do Centro de Investigações e Estudos Superiores em Antropologia do México. Ele observa que os jovens de segmentos vulneráveis valorizam cada vez menos a escola e o trabalho como mecanismos de mobilidade e ascensão social, enquanto o consumo de bens materiais e itens da moda se potencializam entre eles como elementos de inclusão e símbolos de identidade. Mais lamentável, ainda, é a evidência de que a juventude está cada vez mais convencida de que a educação formal é incapaz de melhorar as condições de sua vida. Descrédito semelhante é conferido ao mercado de trabalho, visto com crescente ceticismo como meio capaz de tirar pessoas da pobreza. A partir desta inversão de valores, abrem-se as portas da marginalidade. A desesperança quanto à escola e ao trabalho suscita a delinquência e todas as condutas ilícitas. Há que se consid...