“Ir para a universidade deu cabo da minha vida”
Nos Estados Unidos , um estudante universitário acaba o curso a dever, em média, vinte e cinco mil dólares. E depois grande parte não arranja sequer emprego. Numa altura de grandes dificuldades económicas, os créditos estudantis serão o novo capítulo da crise? O Reporter foi à procura da geração endividada. Amanda Sisenstein ganha nove dólares por hora como empregada de mesa, num café no norte do Estado de Nova Iorque. Há sete anos, Amanda concluía os estudos universitários em Psicologia e Música. Tal como milhões de americanos, contraiu um empréstimo para financiar a sua formação: “É uma burla; neste momento, não passa de um jogo. Uma pessoa vai para a universidade, paga todo este dinheiro, compra livros, garante os custos de vida, e depois acaba com esta dívida toda e com uma possibilidade remota de encontrar um emprego que permita pagar de volta os empréstimos. Estive a trabalhar durante três anos. Podia ter feito um Plano Poupança Reforma. Só que saí ant...