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Mostrando postagens de novembro 12, 2013

Conferência

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A opção pelo véu - Por Mairakubik

“Aqui, as pessoas respeitam a mulher como ela é. Não tenho dúvida. Usar o véu é uma opção.” A opinião é de Isra al-Modallal, uma jornalista de 23 anos que acaba de se tornar porta-voz do Hamas , grupo que dirige o território palestino de Gaza. Notícia no mundo inteiro nessa segunda-feira, ela começou o novo trabalho dizendo que seu foco será em direitos humanos. “A maioria das pessoas no mundo reconhece que os palestinos também são humanos então o mundo vai entender nossa mensagem como refugiados e pessoas que vivem sob um cerco” , afirmou.  Divorciada e mãe de uma menina de 4 anos, Isra já foi chamada pela mídia israelense de  “o novo rosto do terrorismo” . Para analistas internacionais, ela é uma tentativa do Hamas de ter uma face mais “amigável” para o Ocidente. Questionada se o gênero seria um assunto central durante seu mandato, Isra respondeu que as mulheres palestinas já têm um papel ativo nas ruas, nas organizações e na mídia. “Eu não e...

Manifestações Religiosas: Cantando para Deus

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Para que serve a História?

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Niterói celebra religião – Por Sany Medeiros e Daniela Scaffo

  A Comissão de Cultura, Comunicação e Patrimônio Histórico da Câmara de Vereadores de Niterói vai celebrar na sexta-feira, 15/11, a partir das 16h, o Dia Municipal da Umbanda.  O evento é uma parceria com movimentos sociais que lutam pela liberdade religiosa. De acordo com o presidente da Comissão, vereador Leonardo Giordano ( PT ), a ideia de realizar o evento veio após uma audiência pública da Câmara sobre a intolerância religiosa.  Uma das demandas era criar uma lei municipal em relação ao Dia Nacional da Umbanda . Atualmente, o projeto de lei de nº 166/2013 foi aprovado pela Casa e está aguardando a aprovação do prefeito Rodrigo Neves (PT).  A instituição do Dia Municipal da Umbanda vem da percepção da importância do papel de Niterói na história da religião e na construção da diversidade religiosa e cultural do país. Para Leonardo Giordano, a liberdade de crença é importante em um país de pluralidade religiosa. “A Umbanda é uma religião 100% ...

Arquivos relembram reação de europeus ao fim da Primeira Guerra

Diversas celebrações na Europa lembraram, na segunda-feira, os 95 anos desde o fim da Primeira Guerra Mundial , cujo armistício foi anunciado em 11 de novembro de 1918. Foram quatro anos de guerra, que começou em 1914 com uma disputa entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia , após o assassinato do duque Francisco Ferdinando, herdeiro do trono austro-húngaro, em Sarajevo e se estendeu para outros países da Europa, envolvendo também os EUA. O saldo foi de mais de 9 milhões de mortos, grande parte deles nas trincheiras. A BBC recuperou arquivos históricos de pessoas que viveram o Dia do Armistício e relembraram momentos de alívio, ou de perda. "'A guerra acabou, você não sabia?', me diziam na rua. Fiquei surpreso: estávamos em um estágio em que achávamos que nunca ia terminar" , disse um soldado britânico que estava na Bélgica e foi surpreendido por civis belgas e seus colegas soldados comemorando nas ruas após a notícia do armistício se espalhar. ...

Antissemitismo persiste e ódio aos judeus continua crescendo na Europa – Por Enrique Müller

Às vésperas de se completar o 75º aniversário do início da perseguição da comunidade judia na Alemanha , que está gravada na memória coletiva como "a noite dos cristais" , uma pesquisa realizada pela Agência Europeia de Direitos Fundamentais em oito países europeus revela que o antissemitismo no continente ainda vigora e que o ódio contra os judeus continua crescendo. A pesquisa foi realizada entre setembro e outubro de 2012 na Bélgica, Alemanha, França, Hungria, Itália, Lituânia, Suécia e Reino Unido , países onde vivem 90% da população judaica europeia.  Segundo a agência, 66% dos pesquisados acreditam que o antissemitismo continua sendo um problema importante e 76% afirmaram que o ódio aos judeus havia aumentado nos últimos cinco anos. A pesquisa indica que o país mais antissemita da Europa é a França , onde 73% dos pesquisados admitem que o conflito árabe-israelense influiu no sentimento antijudaico, enquanto na Alemanha a porcentagem diminui para 23%....

O rosto do outro – Por Marcelo Barros

Nesses dias, a imprensa brasileira discute se artistas e pessoas famosas têm ou não direito de impedirem a publicação de biografias suas não autorizadas.  Também aparecem na mídia projetos de leis que criminalizam manifestantes de rua que usam máscaras em seus protestos. Pode se pensar que os dois assuntos nada tenham em comum. Entretanto, nos dois casos, discute-se o direito às máscaras, sejam aquelas feitas de pano e coladas ao rosto, sejam máscaras sociais que cada um vai tecendo no próprio corpo, ao longo da vida. Sem dúvida, todo ser humano tem direito à sua intimidade, como também à sua honra. No entanto, a sociedade do espetáculo cobra sempre mais.  E quem, um dia, fez tudo para aparecer, certamente, agora que é famoso, vai ter mais dificuldade para evitar uma exposição indevida da sua vida privada. De certo modo, toda pessoa convive com alguma máscara. Os antigos chamavam de "persona” a máscara usada no teatro grego. Foi a origem das personagens de r...

O tempo e a história de um movimento [fé e política] – Por Selvino Heck

Primeiro tempo:  O final dos anos 1970 e os anos 1980 foram de grande efervescência. Apesar da ditadura vigente, greves começam a pipocar pelo Brasil. Vêm à cena política Lula e Olívio Dutra, metalúrgico e bancário, em meio a greves e mobilizações com repercussão nacional. Explodem as oposições sindicais no campo e na cidade. As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e as pastorais sociais alimentam o trabalho de base, a fé e a política, produzindo novas lideranças em todo Brasil. Partidos de esquerda como o PT surgem do meio das lutas sociais.  As Diretas-Já fortalecem o protagonismo popular e o sonho de mudança e participação. A constituinte refaz as bases da República brasileira. Os primeiros governos populares trazem o jeito petista de governar, o Orçamento Participativo e Paulo Freire Secretário municipal de Educação em São Paulo. A fé alimenta a política. A política precisa dos valores da fé. Não basta a fé sem obras. Não serve a política sem transcen...