Hans Kung e a Igreja de Bento XVI - Por Por Rui Martins
Encontro em Tubingen, na Alemanha, com o maior teólogo dissidente católico Hans Kung, em plena crise de pedofilia na Igreja. Quando tomei o trem para me encontrar com o teólogo Hans Küng (em alemão com trema no ü), na cidade de Tubingen, via Zurique e Horb, tinha digerido um volumoso livro com mais de 700 páginas. Em alguns dias, minhas anotações e orelhas lhe deram uma feição de livro batido e envelhecido. O título – Memórias, uma Verdade Contestada , uma foto de Hans Kung, ele sim um intelectual idoso de 82 anos, mas lúcido, vivo e de hábitos bem suíços, nascido que foi em Lucerna. Mal cheguei em sua casa, que é também sede do seu Instituto de ética planetária, já nos sentamos para a entrevista que gravei no meu digital mini-disk profissional, para evitar qualquer dúvida depois da publicação. A quase íntegra ocupa uma página no Expresso, deste sábado, jornalão semanário de Lisboa. O título – O grande problema é o celibato dos padres, com um sobretítulo – teólogo reformador...