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No Rio, exposição mostra o Brasil do século XIX em obras inéditas vindas da Rússia O médico Georg Heinrich Langsdorff (1774-1852) veio para o Brasil no século XIX para assumir o posto de cônsul-geral da Rússia. Mas acabou liderando uma expedição exploratória pelo território brasileiro entre os anos de 1821 e 1829. Com patrocínio do czar russo Alexandre I, a expedição científica contou com a participação de vários artistas, botânicos e naturalistas. A mostra “Expedição Langsdorff” reúne 120 desenhos e aquarelas do alemão Johann Moritz Rugendas e dos franceses Aimé-Adrian Taunay e Hercules Florence, pertencentes ao Arquivo da Academia de Ciências de São Petersburgo, na Rússia. A exposição também apresenta pela primeira vez no país uma coleção de 36 mapas e plantas originais do cartógrafo russo Nester Rubtsov. Até 26 de setembro no Centro Cultural Banco do Brasil . Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro. De terça a domingo, das 9h às 21h. Informações: (21) 3808-2020 - ww...

Um artigo do projeto de novo Código de Processo Civil viola regras arquivísticas básicas e reforça a moda de limpar o passado destruindo fontes Uma nova versão do Código de Processo Civil está em discussão no Senado. Certamente, haverá polêmica. Mas há pelo menos um artigo que precisa ser modificado desde já: o de número 967, que restaura o antigo artigo 1.275 do atual código, de 1973, que autorizava a eliminação completa dos autos findos há mais de cinco anos, "por incineração, destruição mecânica ou por outro meio adequado". O texto atropela a obrigação do Estado de preservar documentos históricos, viola regras arquivísticas básicas e reforça a moda burocrática de limpar o passado destruindo fontes importantes para a memória do país. Se o artigo proposto se transformar em lei, um número incalculável de processos cíveis pode ser destruído. A medida tem antecedentes históricos. Em 1890, Rui Barbosa mandou queimar os documentos referentes aos escravos existentes na Tesour...