Clio

O professor Clovis Pinto de Castro da Universidade Metodista de São Paulo é uma pessoa de se admirar. Embora com muitas responsabilidades administrativas ainda tem tempo de orientar e ensinar. Agradeço pelo seu empenho na orientação do doutorado em Ciências da Religião no período de 2002-2006. Foram tempos de muito aprendizado, paciência e crescimento. Seu exemplo foi decisivo e seu apoio fundamental para minha trajetória acadêmica.

“A grande generosidade está em lutar para que, cada vez mais, essas mãos, sejam de homens ou de povos, se estendam menos, em gestos de súplica. Súplica de humildes a poderosos. E se vão fazendo, cada vez mais, mãos humanas, que trabalhem e transformem o mundo”. Paulo Freire Este artigo tem como pretensão tratar do dia do professor. Mas, como podemos definir o que é ser professor? Nos dicionários a definição de professor varia de alguém com o conhecimento e a capacidade de ensinar uma ciência, arte e técnica, ou simplesmente mestre como normalmente se faz no âmbito da academia. Algumas definições classificam os professores como guias condutores, chefes ou comandantes que possuem comando, autoridade e influência. É característica de um bom professor ter liderança e ser capaz de conseguir que outros o sigam, de provocar mudanças comportamentais e funcionais para a melhora do desempenho. A liderança, portanto, é o processo de influenciar o comportamento e motivar o indivíduo a atingir algu...

Professor Fernando Torres Londoño. É raro encontrar um professor hoje em dia apaixonado pelo que faz . Existem os burocráticos, os cansados, os organizados. Mas, encontrar aqueles que encaram a arte de ensinar como um sacerdócio está cada vez mais difícil. O professor Londoño caberia na classificação de Rubem Alves do "professor que se encanta com a arte de ensinar". Inspiração e envolvimento. Não basta ser profissional no ensino, tem de ser sacerdote. Em homenagem aos professores que são.

PUC é PUC - Alegria, descontração e muita amizade em torno de uma mesa. Historiadores etílicos - PUC - História - 2007

Gente de talento, historiadores do futuro, construíndo a história em um presente de alegria. Rilton, Márcio, Maira, Mateus, Marcelo - PUC - História - 2007

"Utopia está ligada à conscientização. Conscientização implica em utopia, porque quanto mais conscientizados nós somos, sugeria Paulo Freire, mais capazes seremos de ser anunciadores e denunciadores, porque toda denúncia é um anúncio e cada crítica consciente está embebida em utopias. A consciência é ao mesmo tempo um processo de quebra e desmistificação da realidade". Adriana Puigrós, Prólogo entre Paulo Freire e Frei Beto. Buenos Aires, Leguasa, 1988. Falar de utopias em um mundo cuja racionalidade aponta para blocos hegemônicos de poder e da lógica do capital mantido pela força das armas e da violência parece anacrônico. Nesta linha, ou neste anacronismo, achar que a educação pode mudar alguma coisa é apelar demais ao romantismo e começar a caminhar com os "pés fora do chão e a cabeça nas nuvens". Pois existem pessoas cujas vidas foram anacrônicas e seus pés não tocavam este chão da lógica do mercado. Falo de Monteiro Lobato. José Bento Monteiro Lobato nasceu em ...

Os Historiadores do Impossível. Élton, Maíra, Ana, Ferla (professor), Cristiane, Geraldo I - PUC 2007

Conversando, Mudamos o Mundo! "De uma coisa, qualquer texto necessita: que o leitor ou leitora a ele se entregue de forma crítica, crescentemente curiosa, é isso o que este texto espera de você, que acabou de ler estas primeiras palavras". Paulo Freire - Pedagogia da autonomia Estar aberto a conversar já é, em si, mudança. Até quando "jogamos conversa fora" guardamos coisas para pensar depois. São como sementes. Isso lembra muito Paulo Freire, que gostava de um bom papo e que mudou a educação conversando. Outro que gosta de conversar é Rubem Alves. Bom ouvinte, excelente falante. As conversas mudam o mundo, inspiram sonhos e transformam situações. Conversar é bom. Significa troca, partilhamento e vontade de sonhar junto. Mundos diferentes se encontram na vontade de dialogar. Existe muita falta diálogo no mundo. Sentar junto, olhar, falar e ouvir. Onde há diálogo há possibilidade de milagre e transformação. Talvez você pense: "puxa, que cara mais sonhador"...

“Onde moram as idéias” “Um País se faz com homens e livros”. Monteiro Lobato Desde que me entendo por gente, sinto que existem alguns lugares que parecem mágicos, pois nos inspiram e nos fazem sonhar. Um desses lugares é a biblioteca. Entrar em uma é como passar por lugares remotos, mundos diferentes, contemplar os séculos, viajar no tempo, tudo junto. A primeira vez que fui a uma biblioteca foi por influência do meu avô. Apesar de morar no Mato Grosso, ele sempre falava da Biblioteca Nacional que ficava no Rio de Janeiro. Do jeito que ele a descrevia, parecia uma catedral, um planetário, um museu. Nesta época eu morava em Niterói e, por isso, para uma criança, ir ao Rio de Janeiro, era mais do que uma aventura era um desafio. Bom, fugi de casa. Inventei uma desculpa, e fui sozinho. A biblioteca era tudo aquilo que meu avô tinha dito e...muito mais. Senti-me como indo pela primeira vez em um templo. Perdi-me em suas estantes e corredores, fiquei alucinado com tanto para ver e tão pouco...