Clio e Educação

Unesco organizará conferências sobre cumprimento do direito à educação

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) organizará diferentes atividades para comemorar o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, entre elas conferências para avaliar o cumprimento internacional do direito à educação.

A Unesco convocou hoje, em sua sede de Paris, diferentes especialistas para um seminário que abre um ano de atos de celebração.O diretor-geral da Unesco, Koichiro Matsuura, e o representante do Alto Comissariado da ONU para os Direitos Humanos, Bacre Ndiaye, abriram hoje debates nos quais diversos especialistas analisarão o processo de elaboração da declaração de 1948, o papel da organização em sua aplicação e os desafios futuros. A brasileira Camilla Croso, que coordena a Campanha Latino-Americana pelo Direito à Educação, participa destes debates, destinados a analisar o que a Unesco deve fazer para garantir o direito à educação, à liberdade de opinião e expressão, de fazer parte da vida cultural e o progresso científico.

Entre as atividades dos próximos doze meses, estão duas conferências internacionais nas quais a Unesco avaliará a situação dos direitos em seus âmbitos de competência.Além disso, nos próximos meses, a Unesco pretende reforçar acordos com ONGs, universidades e outros agentes da sociedade civil para "lutar contra o racismo e a discriminação, e promover a igualdade entre sexos". Em sua mensagem neste Dia dos Direitos Humanos, Matsuura afirmou que a declaração de 1948 é "um ideal comum que todos os povos e nações querem alcançar. Devemos trabalhar para tornar realidade o lema de 'dignidade e justiça para todos'".

O Conselho da Europa divulgou um comunicado no qual indica seu compromisso com a defesa dos direitos humanos no mundo todo e especialmente os das minorias. O secretário-geral do órgão europeu, Terry Davis, fez uma menção especial à luta contra o terrorismo, sobre a qual disse que não pode se apoiar em "detenções secretas, torturas e negação a um processo justo".

Fonte: EFE