Clio e Religião em Diálogos


O Mundo de Ponta cabeça: Idéias radicais
durante a Revolução Inglesa de 1640
Análise Historiográfica de uma Obra de Referência





Introdução

A análise historiográfica faz parte das atividades de formação do historiador. O exercício de análise é imprescindível para a boa formação nesta área. Para fins de exercício de análise histórica, escolhemos o texto clássico de Christopher Hill: “O Mundo de Ponta-Cabeça: Idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640”, publicado na década de 1987 no Brasil. Em um primeiro momento apresentamos a síntese biográfica de Christopher Hill e sua trajetória, após isso, discorremos de forma breve e sucinta a abordagem de Hill sobre o tema: a revolução inglesa e, por fim, teceremos considerações sobre a História Marxista. Seguem-se, necessariamente, nossas conclusões e o índice bibliográfico que serviu de suporte para a pesquisa. A metodologia de elaboração do trabalho seguiu as orientações formais de ALVES-MAZZOTTI, A. J. & GEWANDSZNAJDER, F. em: O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. São Paulo, PIONEIRA, 1998.


Christopher Hill – Síntese Biográfica

Um dos maiores historiadores sobre a História da Revolução Inglesa, seu sucesso pode ser atribuído à sua prolífica produção de livros e artigos, e seu contínuo envolvimento no debate com outros historiadores, e no diálogo com diversos campos como a literatura, o direito, a ciência, a religião e a economia. John Edward Christopher Hill, historiador inglês, nasceu no dia 6 de fevereiro de 1912 e faleceu em 23 de fevereiro de 2003. Há alguns anos, Hill sofria de Alzheimer. Estudou na St. Peter's School, York, e no Balliol College, Oxford. Em 1934, tornou-se fellow do All Souls College, Oxford, e, em 1936, professor de história moderna no University College, em Cardiff. Dois anos depois, passou a dar aulas e a orientar teses em história moderna no Balliol. Hill, ainda foi fellow da Royal Historical Society e da British Academy, recebendo diversas menções honrosas das principais universidades britânicas. Hill foi militante do Partido Comunista Britânico de 1930 até 1957, quando se retira, em protesto contra a invasão soviética da Hungria e contra a falta de democracia interna no partido. A partir daí dedicou-se integralmente à vida acadêmica.Desenvolveu seus estudos do século XVII, da revolução vitoriosa inglesa, da guerra civil e da era Oliver Cromwell. Thompson certa vez descreveu Hill como "the dean and paragon of English historians". Notabilizou-se por seus estudos baseados na reinterpretação marxista. Entre suas principais publicações estão: Origens intelectuais da Revolução Inglesa; A Revolução Inglesa de 1640; O mundo de ponta-cabeça; O eleito de Deus; Lenin and the Russian Revolution; Puritanism and Revolution; Milton and the English Revolution e A turbulent, seditious and factious people: John Bunyan and his church. A Bíblia inglesa e as revoluções do século XVII obra que foi indicada para o NCR Book Award.


O Mundo de ponta-cabeça: A Revolução Inglesa de Christopher Hill


O texto de Christopher Hill sobre a Revolução Inglesa[1] marca uma reviravolta nos estudos marxistas sobre este tema por trabalhar com uma visão inédita até então[2]. De que haveria não uma mas duas revoluções em curso, uma disputando com outra e que a primeira (que defendia os interesses da burguesia) acabou prevalecendo e determinando os rumos dessa revolução a partir do triunfo da ética protestante, a ideologia da classe proprietária. Caso a história fosse diferente, poderia ter-se estabelecido a propriedade comunal e uma democracia mais ampla, a queda da Igreja estatal e rejeição da ética protestante. Os grupos radicais que apresentaram essas propostas: diggers[3], ranters[4], levellers, quacres[5] e outros, eram formados por homens e mulheres pobres, sem sofisticação ou educação, e, talvez por isso, raramente suas opiniões foram consideradas a sério. Porém muitas de suas exigências, tradicionalmente descartadas como fantasias impraticáveis, aproximam-se do radicalismo do nosso próprio tempo. O mundo de ponta-cabeça é um retrato não da revolução burguesa que ocorreu na Inglaterra do século XVII, mas dos impulsos para uma radical reviravolta da sociedade, violentamente desejada e temida.

Christopher Hill, inicialmente rejeita o período histórico tradicionalmente aceito de 1640 a 1660 para designar a Revolução Inglesa. Para ele, essa revolução[6] vinha sendo construída há mais de um século, antes da real declaração de guerra entre o Parlamento e o rei Carlos I. Hill inicia sua investigação no processo de desintegração do sistema feudal e construção do sistema capitalista que marcou o processo de cercamento, em que se inicia a libertação do homem do homem das obrigações com o senhor feudal e coloca-o em uma posição de ambigüidade: livre e expropriado da terra e dos meios de produção. Nesse novo tempo, Hill demonstra que o proto-capitalismo é uma servidão é mascarada, pois o homem teoricamente pode escolher onde quer trabalhar e com quem quer trabalhar mas não possui os meios (a propriedade) nem as condições (mecanismos de produção) para sua subsistência. Nesse novo sistema, o homem foi obrigado a vender o único bem que lhe restou, a sua própria força de trabalho, tendo que se sujeitar ao patrão. Essa mudança só foi possível, no entender de Hill, por causa do processo religioso que passou na Inglaterra do século XVI e XVII. A Reforma Protestante[7], com seus diversos grupos e tendências e o enfraquecimento da Igreja Católica[8] possibilitaram o desenvolvimento de uma consciência de questionamento sobre a estrutura do mundo até então preconizada pelo Catolicismo feudal. A pregação e a leitura protestante da bíblia questionaram o status quo de uma sociedade dividida e estática, onde os meios de produção, a posse das terras e mesmo o favor divino da riqueza e de direitos eram herança de alguns em detrimento de outros.
Hill coloca em cena diferentes tipos de pessoas que habitavam a sociedade mas dela não faziam parte pela exclusão social: mendigos, vagabundos, pedintes, pessoas que viviam fora da lei e abaixo da linha da pobreza; homens que viviam em seitas protestantes[9] que formavam verdadeiras sociedades; homens que viviam em pequenas propriedades de terras que, durante determinados períodos do ano, tinham que deixar de trabalhar em suas terras para ingressar na extração de carvão, nas pedreiras, nas tecelagens, nas confecções de meias e na metalurgia. Hill salienta ainda que os artesãos itinerantes seriam responsáveis pela trocas comerciais entre as cidades, e que teriam papel fundamental na Revolução Inglesa. Para Christopher Hill, essa massa de pessoas desprovidas marcaria a revolução pela formação das pequenas sociedades protestantes, responsáveis pela transformação da consciência do povo. Essas sociedades questionaram o estatus quo vigente (o Rei, a Igreja e a nobreza). Na disputa entre o rei e parlamento, essas sociedades ganharam força e apoiaram o Parlamento na esperança de reformas. Suas reivindicações variavam muito, mas grupos como “Levellers”, os “Diggers”, os “Quakers”, buscavam maior liberdade de culto, comércio, produção e de maiores direitos de propriedade. Já o Parlamento tinha receio de armar o povo, tanto de ideologias liberais quanto de armas, pois este poderia futuramente se voltar contra o Parlamento. Por isso, não foram todas as manifestações que tiveram realmente liberdade de se expressar. Percebe-se isso quando alguns levellers promoveram uma rebelião interna por maior liberdade dentro do exército e uma nova função para o Estado, e nessa revolta tentaram aprovar o “Acordo do Povo”, que tinha uma teoria democrática e que só “justificava o uso da força militar para devolver o poder ao povo[10]”.


Crítica à História Marxista

Christopher Hill pode ser classificado como neomarxista[11] na medida em que rejeita posições clássicas e mesmo basilares do Marxismo[12]. Aproximando-se da História Cultural[13] e buscando um melhor desvelamento dos processos de participação populares, Hill trabalha no texto em questão com uma pesquisa empírica em fontes primárias, demonstrando que a idéia de história se faz por meio das formas com que os atores sociais constroem suas sociabilidades. Assim, subverte-se o conceito de classe social[14] marxista e impõe-se a idéia de classe social ligada à luta entre grupos sociais de pensamentos semelhantes que só se reconhecem em oposição a outros, e vice-versa, levando em conta os modos de viver a economia dos agentes sociais, seus modos de produção e reprodução dos meios materiais de vida, sem estruturas de análise anteriores como fórmulas do entendimento de um processo histórico fatalista, intrínseco ao pensamento marxista clássico. A cultura, antes um mero aspecto da base infra-estrutural do fundamento econômico, acaba por ter uma prevalência nos estudos de historiadores britânicos como Hill[15]. Esta é nova visão que alguns historiadores marxistas[16] vão se dedicar, a partir dos anos 1960, focando o processo de industrialização e a revolução industrial dos séculos XVII e XVIII, as transformações nas sociedades pré-industriais, a política de cercamentos, as políticas estatais de aculturação e controle social sobre as classes trabalhadoras, os movimentos populares e operários, a cultura e os valores dos grupos populares, a história da educação, da literatura, das letras e do Iluminismo entre os grupos operários e seus movimentos, as ações de contracultura e contra-hegemonia produzidas em diferentes contextos históricos, bem como suas derrotas e vitórias.

Christopher Hill foi especialmente consciente sobre a interação entre o passado e o presente. Dessa forma, para ele, as atitudes em relação ao passado e as interpretações da história podem alterar a sociedade contemporânea. A história das mulheres e a história a partir dos vencidos são significativas para Hill. Outro ponto importante na historiografia de Hill foi sua indisposição a classificações como a departamentalização da História. Por último, chama-nos à atenção a importância que Hill deu aos estudos interacionais entre História e Religião[17].

Considerações Finais

A obra de Christopher Hill abre um novo caminho na perspectiva da interação dos estudos históricos com a religião. Ainda uma área controversa por muitos historiadores que negam a religião como um campo legítimo de estudos por limitações metodológicas e ideológicas[18]. Destacamos este aspecto por justamente não ser destaque nos comentaristas das obras de Hill que preferem analisá-lo do ponto vista de sua contribuição para a História Cultural quase que negando seus estudos sobre a religião como fator primordial de suas pesquisas e obras[19]. A obra de Hill é mais um exemplo de como a interação das disciplinas acadêmicas é importante para o desvelamento histórico e o aprofundamento das questões.

Notas

[1] Por Revolução Inglesa entendemos a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688. As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas. Para uma ampliação do assunto, ver: ARRUDA, 1990.
[2] Até o advento dos estudos de Hill, havia dois enfoques principais sobre o processo revolucionário inglês do século XVII: o triunfo da ética protestante e a ascensão da burguesia (enfoque marxista) e a revolução compreendida como “Revolução Gloriosa” (enfoque liberal). A idéia de uma história que parte de baixo, ou seja, de uma história que ao invés de estudar as classes dominantes e suas instituições, particularmente o Estado, preocupa-se sobretudo com a existência e os projetos das classes subalternas, inaugurou uma nova visão do período e influenciou uma revisão na história marxista inglesa. A esta revisão associam-se os nomes de Eric J. Hobsbawm, Rodney Hilton e Edward Thompson.
[3] Os Diggers ou escavadores foram um movimento de trabalhadores rurais pobres, liderado por Gerrard Winstanley entre os anos de 1649 e 1650 na Inglaterra, e que pretendia substituir a ordem feudal recentemente derrotada na Guerra civil inglesa por uma sociedade socialista, agrária e cristã anticlerical. Eles também se denominavam os True Levellers ou Niveladores Verdadeiros por pretender levar a igualdade política proposta pelos Levellers também à esfera econômica. Para uma ampliação de sua história, ver: HILL, 1987. p. 34-38.
[4] Os ranters (faladores) formavam uma seita radical inglesa nos tempos da Commonwealth, considerados como heréticos pela Igreja estabelecida da época. Sua idéia central era o panteísmo, que Deus está essencialmente em toda criatura; isto os levou a negar a autoridade da Igreja, das Escrituras, do corrente ministério e seus serviços, em lugar de conclamar os homens a ouvirem Jesus dentro deles. Foram considerados como uma ameaça genuína à ordem social. Para uma ampliação de sua história, ver: HILL, 1987. p. 34-58.
[5] O Quaquerismo começou como um movimento cristão de caráter evangélico e místico na Inglaterra do século XVII, dispensando sacerdotes e todos os sacramentos anglicanos e católicos de seu culto. Assim como os menonitas, os quacres são tradicionalmente contrários a qualquer forma de violência, como a participação em guerras. Para um aprofundamento sobre este movimento, ver: HILL, 1987. p. 34-58.
[6] Para Hill é inadequado classificar este movimento de revolução visto que ele não tem as características de uma ação de mudança radical da ordem estabelecida mas de um processo de mudança. Para uma discussão sobre o termo em Hill, ver: Hill, 1987. p. 92.
[7] Define-se “Reforma Protestante” como o movimento político-religioso e teológico que resultou na divisão da Igreja do Ocidente entre “católicos romanos” e “cristãos reformados” ou mais propriamente de “protestantes”. Para uma ampla visão desse período histórico, ver: LINDBERG, 2001.
[8] Define-se Igreja Católica como a maior organização religiosa do Cristianismo, com mais de um bilhão de fiéis. Denominada de Igreja Católica Apostólica Romana. Sendo esta constituída por 23 Igrejas autônomas (sui juris), em ligação umas com as outras e subordinadas ao Papa, também chamado de Bispo de Roma, na sua qualidade de Sumo Pontífice da Igreja Universal, segundo a doutrina tradicional católica. Estas igrejas autônomas professam a mesma doutrina e fé, salvaguardada na sua integridade e totalidade pelo Papa. Possuem diferentes particularidades histórico-culturais, uma tradição teológica e litúrgica diferentes e uma estrutura e organização territorial separadas. Para uma ampliação de sua história, ver: ELWELL, Vol. I. 1988. 255-260.
[9] O termo seita protestante foi consagrado pela sociologia de Max Weber para designar certos grupos oriundos da Reforma Radical ocorrida concomitantemente com a Reforma Protestante. Para uma ampliação desse termo em Weber, ver: SELL, 2002. p. 93-142.
[10] Op. Cit. HILL, 1987. p. 80
[11] Não é tarefa fácil a definição de termos em História e Ciências Sociais. Alguns autores têm utilizado “culturalismo marxista” para chamar a atenção para o trabalho de escritores tais como Raymond Williams, Edward Thompson, Christopher Hill e, menos freqüentemente, Richard Hoggart e Eric Hobsbawn. Este termo, salvo melhor engano, pode ser aplicado sem maiores dificuldades. Para um aprofundamento do tema, ver: GUEDES, 1996.
[12] Por Marxismo entendemos como o conjunto de idéias filosóficas, econômicas, políticas e sociais elaboradas primariamente por Karl Marx e Friedrich Engels e desenvolvidas mais tarde por outros seguidores. O marxismo tem como ponto basilar a dinâmica da luta de classes e o materialismo histórico. Para uma ampliação do termo, ver: VILLAR, 1976.
[13] Define-se História Cultural como o sub-campo da História que tem como objetivo o estudo dos elementos culturais como constitutivos do processo histórico das sociedades. Esta abordagem histórica utiliza-se de um diálogo fecundo com a antropologia para suas análises. Para um aprofundamento sobre o tema, ver: FALCON, 2002.
[14] O Conceito de Classe Social no Marxismo Clássico é basilar por entender que a sociedade é dividida em classes sociais antagônicas em seus interesses e condições sobre os meios de produção. Dentro da lógica do sistema marxista, em todas as sociedades na história desenvolveram-se duas classes: a classe dominante, que controla direta ou indiretamente o estado e as classes dominadas por ela reproduzida inexoravelmente por uma estrutura social implantada pela classe dominante. Para um aprofundamento do conceito na visão marxista, ver: SELL, 2002. p. 143-198 e SHAW, 1979. p. 50-54.
[15] A polêmica ocorrida na historiografia da Revolução Inglesa teve início na década de 1950, mais precisamente em 1953, quando o historiador conservador H. Trevor-Roper lançou um contundente ataque à interpretação do historiador socialista R. H. Tawney sobre “a ascensão da gentry”, vista como uma classe social empreendedora capitalista e principal protagonista e beneficiária da Revolução de 1640. Para Trevor-Roper, a gentry – embora fosse a principal protagonista da Revolução – era uma classe social que nada tinha de capitalista, que, ao contrário, não passava de uma pequena nobreza em decadência enfurecida e com um programa político voltado para o passado. A polêmica foi se ampliando e aprofundando ao envolver outros historiadores dos dois lados do espectro político (como o conservador J. P. Cooper à direita e o marxista C. Hill à esquerda) e dos dois lados do Atlântico (como os norte-americanos J. Hexter e P. Zagorin). Op. Cit. FLORENZANO, 2005. p. 129.
[16] Para um aprofundamento sobre os historiadores marxistas ingleses, ver: HIMMELFARB, 1987 e PALMER, 1996.
[17] É basilar para Hill os estudos interacionais entre religião e sociedade para entender os fenômenos sociais no período histórico de sua especialidade. Basta ver a lista de suas publicações e sua interação com a religião e mesmo a teologia. Por exemplo: HILL, Christopher. Origens intelectuais da Revolução Inglesa. São Paulo, MARTINS FONTES, 1992 e HILL, Christopher. O Eleito de Deus: Oliver Cromwell e a Revolução Inglesa. São Paulo, CIA DAS LETRAS, 1988.
[18] Um dos exemplos mais notáveis é o balanço que Sérgio Ricardo Coutinho faz da relação entre os estudos históricos da religião no Brasil e a área de História no Brasil, demonstrando a falta de comunicação, diálogo e mesmo conhecimento sobre a produção historiográfica e estudos sobre religião entre os historiadores brasileiros e os cientistas da religião. Para um aprofundamento sobre este ponto, ver: SIERPIERSKI e GIL, 2003. p. 67-89.
[19] Basta ver as obras e a importância que Hill concebe aos estudos sobre a religião no entendimento da cultura da época. Talvez a obra referencial sobre este ponto seja: “A Bíblia Inglesa e as revoluções do século XVI”.


Índice Bibliográfico


ARRUDA, José Jobson de Andrade. A Revolução Inglesa. 4ª. Ed. São Paulo, ÁTICA, 1990.
ELWELL, Walter A. (Edt). Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã. III Vols. São Paulo, VIDA NOVA, 1988.
FALCON, Francisco. História Cultural: Uma nova visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro, CAMPUS, 2002.
FLORENZANO, Modesto. Olhando para os dois lados do canal da mancha: polêmicas e revisionismo na Historiografia da Revolução Inglesa. In: REVISTA PROJETO HISTÓRIA , Nº. 30, São Paulo, PUC, jun. 2005. p. 127-136.
GIL, Benedito e SIEPIERSKI, Paulo D. (Orgs). Religião no Brasil: dinâmicas e abordagens. São Paulo, 2003.
GUEDES, Olga Maria Ribeiro. O conceito marxista de ideologia nos estudos de mídia britânicos. In: REVISTA FAMECOS, Porto Alegre, Nº. 05, novembro 1996. p. 35-43.
HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo, CIA DAS LETRAS, 1987.
HIMMELFARB, Gertrude. The New History and The Old. Cambridge, THE BELKNAP PRESS OF HARVARD UNIVERSITY PRESS, 1987.
PALMER, Bryan. Edward P. Thompson: objeções e oposições. São Paulo, PAZ E TERRA, 1996.
LINDBERG, Carter. As Reformas na Europa. São Leopoldo, SINODAL, 2001.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Durkheim, Weber, Marx. 2ª. Ed. [Revista e ampliada]. Itajaí, EDUNIVALI, 2002.
SHAW, William H. Teoria marxista da história. Rio de Janeiro, ZAHAR EDITORES, 1979.
VILAR, Pierre. História marxista, história em construção. Lisboa, ESTAMPA, 1976.

















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