Revolução de 1924 ganha exposição on-line

O Arquivo Público do Estado de São Paulo lançou uma exposição na internet sobre a Revolução de 1924, também conhecida como “Revolta Paulista”, destinada principalmente a alunos do ensino médio. A Revolução de 1924 é contada em nove “salas”, acompanhada de textos e ilustrações.

Compõem a exposição textos explicativos sobre o período, conjuntos documentais de processos criminais instaurados após o movimento e cartas dos líderes do movimento, além de jornais e revistas da época.

Antecedentes, motivos do envolvimento da cidade de São Paulo, consequências para a cidade e outras questões importantes do movimento ainda pouco conhecido pela população são expostos nas páginas do site. Além do material informativo, professores e alunos têm acesso a 11 atividades pedagógicas para trabalho em sala de aula, preparadas de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.

Foram selecionadas publicações especiais, como a Revista da Semana e a revista Careta, que narram os antecedentes e os desdobramentos do episódio que eclodiu no Rio de Janeiro em 1922, mas que ganhou força na capital paulista em 1924. O conflito ocorreu em meio a um período de crise econômica, agravada no país pela queda das exportações consequente da Primeira Guerra Mundial e por uma crise política gerada pela insatisfação de alguns grupos com a chamada política do café com leite (revezamento de São Paulo e Minas Gerais no poder nacional durante a República Velha).

A Revolta Paulista de 1924 é considerada o maior conflito bélico já ocorrido na cidade de São Paulo. Comandada pelo general reformado Isidoro Dias Lopes, a revolta contou com a participação de muitos tenentes, entre os quais Juarez Távora, Miguel Costa, Eduardo Gomes, João Cabanas e Joaquim do Nascimento Fernandes Távora.

Deflagrada em 5 de julho de 1924 (segundo aniversário da Revolta dos 18 do Forte de Copacabana, a primeira revolta tenentista), a Revolta Paulista ocupou a cidade por 23 dias, forçando o presidente do estado, Carlos de Campos, a fugir para o interior de São Paulo, depois de ter sido bombardeado o Palácio dos Campos Elíseos, sede do governo paulista na época.

Mais informações: www.arquivoestado.sp.gov.br/exposicao_revolucao/index.php

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

"Negociar e acomodar identidade religiosa na esfera pública"

Pesquisa científica comprova os benefícios do Johrei

Por que o Ocidente despreza o Islã