Catedral de Santo Estêvão apequena turista - Por Fabio Marra
Boa surpresa espera pelo turista que deixa os subterrâneos do metrô e sobe lentamente pelas escadas rolantes rumo à Stephansplatz, a praça que é símbolo do coração de Viena. Como mágica, agiganta-se à frente uma das mais belas construções da Europa, a catedral de Santo Estêvão (Stephansdom).
Apesar dos inúmeros e repetitivos cliques disparados pelos turistas em suas câmeras, é impossível captar em uma única fotografia um ângulo que permita enquadrar, de uma distância pequena, o todo da edificação.
A construção da estrutura principal da catedral de Santo Estêvão foi finalizada no ano de 1147, no mesmo lugar onde romanos já haviam construído uma pequena capela muitos anos antes. Durante os séculos 14 e 15, a catedral passou por reformas e modificações que a transformaram em um monumento também gótico. A fachada tem estilo românico, e os altares foram construídos em estilo barroco. O telhado multicolorido montado em "z", como se fosse de escamas, mescla estilos.
INTERIOR
O interior da catedral é um verdadeiro tesouro da arquitetura e mantém uma variada coleção de objetos e obras de arte. Entre os destaques do interior da catedral estão a tumba de Frederico 3°, a capela de Santa Catarina, as pias batismais de 1481 e o ícone milagroso da Virgem de Pösch que, segundo a lenda, ajudou a demonstrar a inocência de uma criada acusada de roubar as joias de sua ama. As maravilhosas vidrarias da Idade Média impressionam o visitante.
São importantes também as catacumbas, em cujo centro se levanta a cripta ducal que guarda os restos dos imperadores da famosa dinastia dos Habsburgo. Na entrada, três esculturas neogóticas representam a fé, a esperança e a caridade. As pias batismais são obras de 1481, enquanto o púlpito com ricos detalhes foi esculpido em pedra nos primeiros anos do século 16. O altar, feito em estilo barroco, é decorado com telas e pinturas dos séculos 16 e 17.
TUMBAS
Na catedral está guardada a tumba de Frederico 3º, duque da Áustria, que viveu entre os anos de 1415 e 1493. Ali também estão os restos mortais de outros membros da dinastia dos Habsburgo. É permitido subir até o topo da catedral, desde que haja fôlego para escalar os 347 degraus que levam até o alto dos 137 metros de altura das torres góticas. O esforço da subida e a tomada de fôlego são recompensados com uma visão panorâmica de Viena.
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