UFJF e centro de estudos da Sorbonne firmam acordo para intercâmbio de alunos e docentes
A
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e o Centro de Estudos sobre
Atualidade e Cotidiano (Ceaq), da Universidade Paris Descartes, firmaram na
manhã desta terça-feira, uma carta de intenções, cujo objetivo é
formalizar a cooperação e o intercâmbio de alunos e docentes entre as duas
universidades.
O convênio foi assinado pelo
reitor em exercício da UFJF, José Luiz Rezende, juntamente com o professor
Michel Maffesoli, que é diretor do centro de estudos francês. Segundo o
sociólogo, o acordo deverá ser firmado com tranquilidade. “Já temos contatos
estabelecidos com professores da UFJF. Abrimo-nos a esse acordo com muito
carinho”, informou Maffesoli.
Hoje a parceria já existe, de maneira informal, por meio de quatro docentes da UFJF que já trabalharam com Maffesoli: Aluizio Trinta (Comunicação Social), Marcelo do Carmo (Turismo), Marcelo Camurça (Ciência da Religião) e Euler David de Siqueira (Sociologia).
Hoje a parceria já existe, de maneira informal, por meio de quatro docentes da UFJF que já trabalharam com Maffesoli: Aluizio Trinta (Comunicação Social), Marcelo do Carmo (Turismo), Marcelo Camurça (Ciência da Religião) e Euler David de Siqueira (Sociologia).
Em conversa com o
professor francês, José Luiz Rezende destacou que o acordo será benéfico para
ambas as instituições, auxiliando na formação e busca pelo conhecimento dos
acadêmicos brasileiros e franceses.
Presente na cerimônia, o pró-reitor de Pós-graduação, Fernando Perobelli, garantiu que o acordo será efetivado de maneira rápida. “Considero que, uma vez formalizado, o convênio pode ser firmado para começar a gerar os intercâmbios ainda este ano, a partir de outubro.”
Sociabiabilidade, Efervescência e Pós-Modernidade
Na noite da última segunda-feira, dia 14, o sociólogo francês realizou a abertura do Colóquio Internacional Sociabibilidade, Efervescência e Pós-Modernidade, realizado no anfiteatro do novo Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFJF. Com o tema:
Presente na cerimônia, o pró-reitor de Pós-graduação, Fernando Perobelli, garantiu que o acordo será efetivado de maneira rápida. “Considero que, uma vez formalizado, o convênio pode ser firmado para começar a gerar os intercâmbios ainda este ano, a partir de outubro.”
Sociabiabilidade, Efervescência e Pós-Modernidade
Na noite da última segunda-feira, dia 14, o sociólogo francês realizou a abertura do Colóquio Internacional Sociabibilidade, Efervescência e Pós-Modernidade, realizado no anfiteatro do novo Instituto de Ciências Humanas (ICH) da UFJF. Com o tema:
“Nomadismo e
Pós-modernidade”
Maffesoli apresentou aos mais de 200 alunos e professores
algumas reflexões sobre a pós-modernidade presentes nas suas mais de 20 obras
produzidas ao longo de mais de 35 anos.
Em sua apresentação, o sociólogo procurou resumir a pós-modernidade em três características: o retorno ao dionisíaco, o retorno à tribo e o nomadismo, tema este que o pesquisador aprofundou sua discussão.
Em sua apresentação, o sociólogo procurou resumir a pós-modernidade em três características: o retorno ao dionisíaco, o retorno à tribo e o nomadismo, tema este que o pesquisador aprofundou sua discussão.
Antes, retornou ao debate da modernidade, que conceituou como um período de
instabilidade de instituição, com a transformação de tudo em unidade. “Reduzir
a um é essencialmente a característica da modernidade. Temos o monoteísmo, o
monoideísmo e o monotonoteísmo de Nietzsche. Sempre a partir da ideia de
redução.”
Já a pós-modernidade, segundo o sociólogo, é caracterizada pelo politeísmo e o policulturalismo. “Podemos ver de maneira simples que o pivô da modernidade é o indivíduo, que quer dizer indivisível. Já na pós-modernidade, no lugar do individual há uma pessoa plural.”
Já a pós-modernidade, segundo o sociólogo, é caracterizada pelo politeísmo e o policulturalismo. “Podemos ver de maneira simples que o pivô da modernidade é o indivíduo, que quer dizer indivisível. Já na pós-modernidade, no lugar do individual há uma pessoa plural.”
Nesse
contexto, o pesquisador aponta que nomadismo da pós-modernidade consiste na
saída de uma “prisão domiciliar”, um esfacelamento dessas prisões sexual,
ideológica e profissional.
“O nomadismo pós-moderno é o aumento da razão
sensível, é a expressão da orientalização do mundo. Não um oriente geográfico,
mas um oriente místico.” Em relação à religiosidade, destacou que “não há mais
uma religião institucionalizada, mas um supermercado da religiosidade, um
mosaico de religiosidade.”
Na manhã da terça-feira, 15, o sociólogo participou de entrevista coletiva no Anfiteatro das Pró-reitorias, onde discutiu questões como a crise econômica na Europa, ecosofia, tribos urbanas e ecosofia.
A programação do Colóquio Internacional Sociabibilidade, Efervescência e Pós-Modernidade prosseguiu na terça-feira, com a presença do professor Euler David Siqueira e dos atualmente doutorandos do Centro de Estudos sobre Atualidade e Cotidiano, Marcelo do Carmo (UFJF) e Eliane Sarmento Costa (ESPM/Cândido Mendes).
Na manhã da terça-feira, 15, o sociólogo participou de entrevista coletiva no Anfiteatro das Pró-reitorias, onde discutiu questões como a crise econômica na Europa, ecosofia, tribos urbanas e ecosofia.
A programação do Colóquio Internacional Sociabibilidade, Efervescência e Pós-Modernidade prosseguiu na terça-feira, com a presença do professor Euler David Siqueira e dos atualmente doutorandos do Centro de Estudos sobre Atualidade e Cotidiano, Marcelo do Carmo (UFJF) e Eliane Sarmento Costa (ESPM/Cândido Mendes).
Marcelo do Carmo falou aos alunos da graduação sobre suas percepções a respeito da estrutura da sociologia
francesa, além de contar um pouco sobre a experiência de estudar numa
instituição estrangeira.
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