Indígenas nas universidades apontam uma revolução silenciosa em MS - Por Oswaldo Júnior


Uma festa está em gestação no ventre da aldeia Buriti, no município de Dois Irmãos do Buriti/MS. No fim de 2014, essa festa celebrará a formatura da primeira enfermeira da comunidade: 
Dayane Bernardo Farias, 24 anos, indígena terena por parte de mãe e kadiwéu por parte de pai. A conclusão do curso por Dayane se insere numa revolução silenciosa feita pelos povos indígenas a partir do conhecimento construído nas universidades. 
Fazer um curso superior, sob essa ótica, é muito mais que uma realização individual – trata-se de transformar, com autonomia, a situação de vida desses povos.
“Eles (os acadêmicos) vêm às universidades a partir das expectativas de suas comunidades. E é onde pretendem trabalhar”, afirma o historiador e especialista em questões indígenas, Antônio Brand.

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