Cristãos da igreja perseguida na Nigéria agradecem as orações feitas em seu favor ao redor do mundo - Por Dan Martins
Os cristãos da Nigéria têm vivido
em constante tensão e medo nos últimos meses por causa dos constantes ataques e
atentados contra igrejas e instituições missionárias no país. Somente nas
últimas semanas mais de 100 cristãos foram mortos em ataques feitos por grupos
extremistas islâmicos.
Perante a gravidade desses
ataques, grupos missionários que atuam no país constantemente pedem por oração
para os cristãos de todo o mundo, e na última semana o coordenador dos projetos
de campo da missão Portas Abertas, no país, enviou uma carta de agradecimento a
todos que têm intercedido pela Igreja nigeriana nesses dias.
- Em nome de todos os nossos
colaboradores na Nigéria gostaria de dizer que apreciamos sinceramente suas
orações e seu apoio. Todas as orações são valorizadas e importantes para nós, e
fazem diferença significativa em nossa situação – agradeceu o pastor.
Ressaltando a gravidade da
situação da igreja no país, o pastor comentou em sua carta sobre a realidade de
medo e desespero que os cristãos nigerianos vivem diante da constante perda de
vidas inocentes para a perseguição religiosa.
- As coisas não vão bem,
considerando-se a perda de tantas vidas inocentes, e o trauma inimaginável que
se sucedeu. Portanto, sentimentos de medo, desespero e quase falta de esperança
são nossa realidade. No entanto, as coisas poderiam ter sido muito piores –
ressalta.
O pastor comentou ainda sobre
recentes apreensões de armas feitas por agentes de segurança em trânsito ou
armazenados em casas de muçulmanos ricos e influentes, e afirma que essa
atuação do governo contra os militantes islâmicos é uma clara demonstração da
atuação de Deus no país.
Ressaltando que o país passa
também por uma batalha espiritual, ele agradece as orações recebidas, e pede
para que as intercessões pelos cristão nigerianos continuem em todo o mundo.
- Deus está ao lado de seu povo de
muitas e variadas formas (algumas das quais não podemos mencionar por motivos
de segurança). Então, por favor, continuem orando – conclui o pastor.
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