Pernambuco lança campanha para promover respeito às religiões
Uma campanha com o objetivo de
promover o respeito às diferenças religiosas e a vida em paz em Pernambuco será
lançada nesta terça-feira (14), no Recife.
O projeto de combate à
intolerância entre as religiões foca principalmente no que diz respeito às
crenças africanas, consideradas as que ainda mais sofrem com o preconceito no
estado. O lançamento será em um prédio emblemático da cultura negra: o Museu da
Abolição, no bairro da Madalena.
O local escolhido para lançar a campanha é a sede da antiga casa-grande do Engenho Madalena, do conselheiro Joao Alfredo, que trabalhou com a Princesa Isabel, quando foi abolida a escravidão. O espaço, tradicionalmente utilizado para promover discussões sobre a cultura negra, irá receber representantes do governo para lançar o projeto para todo o estado.
O programa terá um conjunto de oficinas, seminários e palestras que, a partir da próxima semana, estará conectado com as semanas de direitos humanos em todo o estado, começando pelo Sertão de Itaparica.
O local escolhido para lançar a campanha é a sede da antiga casa-grande do Engenho Madalena, do conselheiro Joao Alfredo, que trabalhou com a Princesa Isabel, quando foi abolida a escravidão. O espaço, tradicionalmente utilizado para promover discussões sobre a cultura negra, irá receber representantes do governo para lançar o projeto para todo o estado.
O programa terá um conjunto de oficinas, seminários e palestras que, a partir da próxima semana, estará conectado com as semanas de direitos humanos em todo o estado, começando pelo Sertão de Itaparica.
“Levaremos essa discussão para
todo o estado de Pernambuco. A campanha pretende esclarecer à população que nós
temos o direito de professar qualquer religião, qualquer crença que tenhamos.
Esse ambiente de respeito à religião é o que pretendemos”, disse Paulo Moraes,
secretário-executivo de Justiça do estado.
Além de representantes das doutrinas africanas, também haverá a promoção de diálogos com as outras religiões. “Todas pregam a paz, o convívio. O governo quer afirmar o estado laico, que é importantíssimo para a temática de direitos humanos”, esclareceu o secretário. As escolas também serão integradas à campanha, através das gerências de direitos humanos. Todas as secretarias de governo devem se envolver com o projeto.
Além de representantes das doutrinas africanas, também haverá a promoção de diálogos com as outras religiões. “Todas pregam a paz, o convívio. O governo quer afirmar o estado laico, que é importantíssimo para a temática de direitos humanos”, esclareceu o secretário. As escolas também serão integradas à campanha, através das gerências de direitos humanos. Todas as secretarias de governo devem se envolver com o projeto.
Para Paulo Moraes, os resquícios
do preconceito marcam a formação do povo brasileiro, o que leva a casos como o
de Brejo da Madre de Deus, quando uma criança foi assassinada em um ritual
macabro.
“Todo o processo da escravidão merece ser revisitado, para que a gente
possa contar esse protagonismo na formação do povo. Esses estereótipos ainda
têm impacto. Nenhuma religião africana tem na sua liturgia a prática de
sacrifícios humanos ou de animais”, concluiu.
Fonte: http://g1.globo.com
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