Samuel Malafaia apresenta PL para regulamentar o atendimento religioso em presídios
O religioso interessado em
prestar atendimento junto à população carcerária terá que pedir autorização na
SEAP e acatar os horários estabelecidos pela unidade prisional
O deputado Samuel Malafaia
apresentou na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro o Projeto de
Lei 1659/12 que regulamenta o atendimento religioso à população carcerária. A
medida visa dar acesso para representantes de todas as religiões às
dependências das unidades prisionais do estado.
Ao propor o PL que ainda será
votado, o deputado acredita que o trabalho religioso pode ajudar na recuperação
e ressocialização de homens e mulheres que encontram-se presos, quer sejam
adultos ou adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.
“O trabalho desses ministros, com
aconselhamento e assistência religiosa, traz ânimo e alento aos encarcerados,
valorizando a mudança de atitude e a expectativa de uma vida diferente, longe
do crime, quando do cumprimento da pena. Além disso, contribui
significativamente para a redução do índice de violência dentro dos presídios,
o que é bom para toda a sociedade”, enfatizou o deputado.
O projeto apresentando por Samuel
orienta que os religiosos que desejarem fazer este trabalho precisarão atestar
sua condição religiosa, por meio das instituições, e requerer uma autorização
por parte da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), órgão
responsável pela identificação do religioso.
Após esses procedimentos, caberá à
unidade prisional estabelecer o melhor dia e horário para que o representante
religioso possa prestar serviços dentro da unidade.
O Brasil tem um alto índice de
criminosos que quando recebem a liberdade voltam para o mundo do crime. Pelos
dados no Ministério da Justiça, a população carcerária ultrapassa 500 mil
pessoas, sendo que 49,2% delas estão nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo e
Minas Gerais. As estatísticas apontam também que a cada dez egressos (preso que
sai em liberdade), sete voltam ao crime.
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