Marcha para Jesus também cobra de políticos
A Marcha é organizada
pela Igreja Renascer em Cristo, mas reúne fiéis de todas as matizes
evangélicas.
"Ela é um movimento pacífico de tudo que é igreja evangélica,
não é apenas de uma igreja. Aqui tem milhares de igrejas, representadas. De
pastores, de tudo que é gente. E não é uma marcha política. Ela não tem
objetivo político. Mas de marcar uma posição que o povo evangélico também é
cidadão. É que nos manifestamos pacificamente em prol de um Brasil melhor”,
definiu o pastor Silas Malafia, líder da Igreja Assembleia de Deus Vitória em
Cristo.
Embora Malafaia
destacasse que a Marcha não tinha conotação política, a maioria dos
manifestantes portava cartazes de cunho religioso, mas também apareceram
palavras de ordem contra a corrupção, o ativismo gay e cobranças ao
ex-presidente Lula.
O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da
Câmara dos Deputados, pastor Marco Feliciano, participou da Marcha.
O líder da Igreja
Renascer em Cristo, apóstolo Estevam Hernandes, analisou o momento político
brasileiro e as manifestações de rua que pipocaram em capitais e até mesmo em
cidades de pequeno e médio porte do país pedindo mais verbas à saúde e
educação, combate à corrupção, contra a proposta da "cura gay" e
protestos contra a Fifa.
"O que está
acontecendo no Brasil é uma onda de limpeza para que desçam bênçãos dos céus.
As igrejas vão triplicar. Quando vem a limpeza, Deus pode mandar o Espírito.
Queremos manifestação, sim, sem violência e com oração", disse Hernandes à
repórter Luana D´Alama, da Globo.com.
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