Qual o poder da imprensa? - Por Josenildo Melo*
A Imprensa seja de cunho católico, evangélico ou secular é de primordial
importância, sobretudo nos dias de hoje.
A Imprensa tem realmente o poder e o
dever de investigar, divulgar e bem informar a população sobre fatos e
acontecimentos do seu cotidiano. Muitos fatos ou acontecimentos têm sido
acompanhados devido a Imprensa!
Segundo Laís Mendes da Redação do
jornalesp.com A imprensa foi feita pra incomodar, já dizia um estudante de
jornalismo. Foi através da imprensa cobrando soluções que muitos casos de violência
e assassinato foram desvendados e os criminosos foram punidos.
Afinal, se
ninguém soubesse ou se ninguém se incomodasse diante dos fatos e buscasse a
mudança, as coisas poderiam até acontecer, mas seria um processo lento. É por
meio da notícia que as pessoas se revoltam diante de fatos que elas não
saberiam se a imprensa não divulgasse. A imprensa deve ser imparcial, mostrando
todos os fatos de importância relevante ao conhecimento público.
Na manhã da última terça-feira de
outubro de 1864 (dia 25) havia três pessoas de joelhos na sala de visitas de
uma residência no centro do Rio de Janeiro. Os três entregaram simbolicamente a
Deus algumas folhas escritas pelas mãos de dois deles e de outras pessoas. Na
mesma oração, entregaram-se também à direção de Deus. Não há segredo sobre o
que seriam aqueles papéis.
Eram os originais do primeiro número do primeiro
jornal protestante do Brasil e da América Latina, que em seguida seriam levados
aos irmãos Eduard e Heinrich Laemmert, dois protestantes donos da Typographia
Universal de Laemmert, a segunda melhor da corte.
Dez dias depois, em 05 de
novembro de 1864, sairia da gráfica o número 1 do ano 1 da Imprensa Evangélica,
que circularia 25 anos à sombra do império (1864-1889) e mais três à sombra da
República (1890-1892).
Sabe-se que Machado de Assis, em 1864, quinze anos antes
de passar pela crise emocional e espiritual que o deixaria pessimista e cético,
no ano em que escreveu seu primeiro livro, uma coleção de poemas românticos
(Crisálidas), recebeu um número da Imprensa Evangélica e fez referência a ela
em uma de suas crônicas publicadas nos jornais do Rio. Machado, seis anos mais
novo que Simonton, é o mesmo que escreveu: “A imprensa é a locomotiva
intelectual em viagem para mundos desconhecidos”.
Em seu entusiasmo pela Imprensa,
Victor Hugo (1802-1885) dizia que ela é “o mais largo esplendor do espírito
humano” e, sem ela, “tudo é noite profunda”. Isso porque é a Imprensa que “toca
a alvorada, que anuncia em voz alta o reinado da justiça e que não conta com a
noite senão para, ao fim dela, saudar a aurora e iluminar o mundo”.
QUAL O PODER DA IMPRENSA?
Nas
grandes democracias representativas, as democracias de massa, como Brasil,
Estados Unidos e Índia, a mídia substituiu as praças públicas como o espaço em
que se dá a disputa pelo voto. Obviamente, se o grosso dessa mídia se alinha a
uma determinada corrente política resultados inesperados podem acontecer.
Será
que a Imprensa Católica e Evangélica estará totalmente unida em 2014 em torno
de um grande projeto de reconstrução nacional? Somente o tempo será capaz de
responder devidamente a estas indagações. Acompanhemos atentamente os fatos e
acontecimentos relevantes no cenário nacional!
BIBLIOGRAFIA: CÉSAR, Elben
M. Lenz. Mochila nas costas e diário na mão: a fascinante história de Ashbel
Green Simonton. Ele organizou o primeiro jornal protestante da América do Sul
(1864); pertenceu à Igreja Evangélica Presbiteriana. Editora Ultimato, 2009.
Viçosa/MG.
*Josenildo Melo é Católico.
Bacharel em Serviço Social pelo ICF. Servidor Público. Estudante de Direito
(CESVALE)
Fonte: http://www.portalaz.com.br
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