Bienal de Arte 2014: diversidade sexual e religiosidade
Mostra busca no
polêmico a tolerância. Religião,
transexualidade e a exibição de um filme chamado: “Inferno”
Que simula a
destruição do templo de Salomão construído pela Igreja Universal do Reino de
Deus, do bispo Edir Macedo, são alguns dos ingredientes presentes na Bienal de
Arte de São Paulo 2014 que promete ser, no mínimo polêmica, exibindo obras de
arte que são capazes, ao menos tempo que questionam, de refletir o
contemporâneo, num Brasil ainda conservador e influenciado por religiões que
movimentam massas, fortunas e ainda expulsam demônios.
Levantando a bandeira
“TTT”: “transgressão”, “transcendência” e “transexualidade" e com a curadoria do
britânico Charles Esche, a Bienal 2014 já se torna uma das mais interessantes
Bienais brasileiras, tanto pela arte quanto pelo consciente questionamento.
A diversidade do tema
é tão abrangente que os 25mil m2 do Pavilhão Ciccillo Matarazzo, palco desde
1957 da Bienal de São Paulo, uma das mais importantes do mundo, se tornara
pequeno para comportar toda a dicotomia que estará presente nas obras.
A 31ª. Bienal
acontece em São Paulo, de setembro a dezembro de 2014.
Comentários