Ganeses ocupam 80% da Mesquita Palestina de Criciúma - Por Cyntia Amorim
De acordo com o líder, Sheikh
Adil Ali Pechliye, foram os próprios imigrantes que procuraram o espaço.
A Mesquita Palestina de Criciúma
aumentou o público de fiéis no último mês. Este aumento é consequência da
migração de dezenas de ganeses para Criciúma nas últimas semanas.
Conforme o
líder da Mesquita, Sheikh Adil Ali Pechliye, o espaço está pequeno para
receber todos os seguidores da religião. Para Pechliye, a chegada dos
estrangeiros foi algo positivo, pois reforçou a religião na região.
“Em cada encontro, percebo que a
mesquita está mais cheia. Isso fortaleceu a religião e me deixou feliz. Antes,
não se via essa quantidade de fileiras para fazer a reza. Eram no máximo duas.
Agora, as fileiras não cabem mais aqui dentro, sendo que 80% dos fiéis são
ganeses”, salienta Pechliye.
Conforme o líder, o espaço está
pequeno para receber todos os seguidores da religião. “Estamos pensando em
ampliar o local. Temos um espaço para as mulheres, que fica separado por uma
cortina. Mas como o público feminino não se faz presente, vamos abrir para os
homens”, ressalta Pechliye.
Por causa da falta de espaço,
alguns fiéis fazem suas rezas na rua. Mas isso não é problema para eles.
Conforme o ganês, Ahmed Adams, que mora a pouco mais de um ano no Brasil,
a estrutura da mesquita e as preces da religião, são as mesmas em qualquer
lugar do mundo.
“Não muda nada. Se é religião islã e se o líder faz a leitura
do Alcorão (livro sagrado da religião), é a mesma filosofia”.
O ganês Abass Aniadu, que
chegou há um mês em Criciúma, ainda não encontrou emprego, mas está feliz por
ter encontrado sua religião.
“Estou procurando emprego. Quanto a mesquita,
gosto de vir toda sexta-feira. No nosso país, como há muitos mulçumanos, é
comum frequentar a mesquita na sexta-feira. Mas aqui eu sei que é diferente. As
empresas não liberam”, comenta.
Fonte: http://www.engeplus.com.br
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