A Tela Global
Gilles Lipovetsky é um
desbravador da hipermodernidade. Jean Serroy sabe tudo de cinema.
Juntaram-se a
fome e a vontade de olhar filmes para explicar o funcionamento da “Tela
global”, que é, ao mesmo tempo, o título deste livro e um conceito para explicar
esta época de tantas telas (computador, televisão, celular, cinema) e de tantas
imagens errantes e efêmeras. Tela global num tempo de hiperespetacularização do
cotidiano e de ultrapassagem de todos os limites da intimidade num Big Brother
sem fronteiras.
A clareza é a marca fundamental desta obra escrita a quatro
mãos para ser um guia de interpretação de uma teia social habitada pela maioria
e, com frequência, estranha aos intelectuais.
Ninguém escapa ao poder e ao
fascínio das telas.
A tela grande do cinema, apesar de todos os prognósticos
pessimistas, continua a atrair espectadores com sua luminosidade mágica.
Na
contramão dos discursos apocalípticos sempre em moda nos ambientes mais
tediosos, Lipovetsky e Serroy sustentam que a profusão de imagens da atualidade
não significa um empobrecimento da cultura nem a morte da arte ou a destruição
da sensibilidade e da estética.
A imagem é a representação de uma nova era, sem
drama nem tragédia, aberta a finais felizes ou infelizes, feita de divertimento
e de reflexão. Afinal, o que se vê no cinema de hoje? Quais são os novos mitos?
O que se pode olhar nas telas do mundo inteiro?
Como se educa o olhar e como se
produzem os imaginários? Nesta obra sedutora e fluente, como uma boa história
cinematográfica, há também uma história das telas.
O século XX e o começo deste
século XXI desfilam em imagens inesquecíveis. O resultado é uma sessão completa
de ideias novas e refrescantes.
Fonte: http://editorasulina.com.br
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