Ciência não duvida: fé faz bem à saúde física e mental – Por Beatriz Salomão
Ciência não duvida: fé faz bem à
saúde física e mental. Pesquisas mostram que manter contato com o sagrado
aumenta a imunidade.
Fortalece a imunidade; aumenta a
felicidade; reduz as chances de problemas cardíacos e até de depressão. E, se
você ficar doente, ainda garante melhor resposta ao tratamento.
A Ciência já
descobriu de onde vêm todos esses benefícios: da fé. Não se trata de esperar um
milagre. O simples gesto manter contato com o sagrado, comprovadamente, faz bem
à saúde física e mental.
No consultório do cardiologista
Roque Savioli, do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da USP, os pacientes saem com recomendação extra: rezar. “Eu peço para
meu paciente rezar, de acordo com a religião dele”, declara.
Depois de revisar mais de mil
textos sobre fé e saúde, ele conta que não restam dúvidas da relação. Estudo
israelense com judeus ortodoxos mostrou que quem pratica a religião tem 20%
menos chances de ter doenças cardiovasculares. Outra pesquisa revelou que orar
ativa área do cérebro ligada à imunidade.
“Ao analisarmos dados sobre a
mortalidade, vemos que as pessoas com fé vivem mais”, cita. Em 2006, ele tratou
um padre com câncer linfático, em que 50% das pessoas morrem em três meses.
“Ele nunca reclamou e viveu por dez meses”.
Álvaro Avezum, cardiologista e
coordenador do Grupo de Estudos em Espiritualidade e Medicina Cardiovascular,
da Sociedade Brasileira de Cardiologia, diz que oração e boas atitudes, como o
perdão, reduzem a produção de hormônios do estresse. “Esses hormônios aumentam
a pressão, alteram a frequência cardíaca e levam à arritmia”.
Já Alexander Moreira-Almeida,
psiquiatra e Diretor do Núcleo de Pesquisas em Espiritualidade e Saúde da
Universidade Federal de Juiz de Fora, lembra que a religião auxilia na busca de
significado para problemas e a própria enfermidade.
Alexander ainda, diz, tem a ver com
o ditado ‘Deus dá o frio conforme o cobertor’. “A pessoa tem mais otimismo e
esperança na superação”.
Católico, o executivo do BNDES
Carlos Lazari, 44, sempre mantém contato com Deus. O ‘assunto’ das orações são
desafios no trabalho e na vida familiar, ele é casado e tem 5 filhos.
“Agradeço, peço ajuda e recebo a força. Fico com tranquilidade e certeza de que
tudo vai dar certo. A angústia e a depressão estão relacionadas a falta de
visão do futuro. A gente morre, mas a vida continua”.
Esperança na virada para o novo
ano
Faltam três dias para acabar o
ano, e a proximidade de 2015, automaticamente, desperta sentimentos de
esperança. E também para esse fenômeno há explicação técnica.
De acordo com a
psiquiatra Fátima Vasconcellos, da Associação Brasileira de Psiquiatria, o fim
de um ano e início de outro representa o término de um ciclo e uma
possibilidade de recomeço.
“É ótimo quando há este
sentimento de que podemos mudar a nossa vida e que coisas novas e diferentes
podem acontecer”, declara.
Mas não adianta passar os 365 dias
adiando a dieta segunda-feira. A psiquiatra lembra que a vida não muda só
porque um novo ano começa. “As coisas só mudam se executarmos os planos que
elaboramos”.
Se da sua lista de resoluções
para 2014 pouca coisa foi cumprida, a dica é não desistir. Fátima recomenda
avaliação das metas propostas para ver se estão ou não adequadas à realidade.
“A pessoa pode olhar para o que não conseguiu, repensar e focar no que é
possível atingir”.
Fonte: http://odia.ig.com.br
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