Intolerância contra imigrantes e muçulmanos cresce na Alemanha
Manifestações contra e a favor da
religião islâmica tomaram as ruas de várias cidades da Alemanha nesta
segunda-feira (05/01). E levaram um dos cartões postais do país a ficar às
escuras.
As luzes da catedral de Colônia
se apagaram em protesto. O gesto de um dos símbolos mais famosos da Alemanha
foi uma reação à passeata organizada por um movimento antimuçulmano que vem
ganhando força no país.
A quase 600 quilômetros dali, na
cidade de Dresden, outra manifestação também atraiu uma multidão. As passeatas
se repetiram em Stuttgart e em Berlim. Mas na capital alemã, milhares foram às
ruas também para condenar a chamada islamofobia. O grupo chamado de: "Europeus Patriotas Contra a Islamização do Ocidente" causa
desconforto na política alemã.
No discurso de ano novo, a
primeira-ministra, Ângela Merkel chamou os líderes do movimento de racistas
cheios de ódio.
“A maior economia da Europa deve acolher quem foge de conflitos
e guerras”, disse ela. Mas parte da população está insatisfeita com o número
crescente de pessoas em busca de asilo no país.
Foram 200 mil só no ano passado,
quatro vezes mais do que em 2012. A maioria veio da Síria, onde a guerra civil
e os ataques do grupo Estado Islâmico forçaram famílias inteiras a deixarem
suas casas.
O discurso da extrema direita vem
se fortalecendo em países como França, Suécia e Holanda.
O partido da independência do
Reino Unido, que é anti-União Europeia e anti-imigração, se aproveita da crise
econômica para atrair mais eleitores e tentar ganhar mais espaço nas eleições
gerais, em maio.
Fonte: http://g1.globo.com
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