Dia Mundial do Doente Sabe que há assistência religiosa nos hospitais?
Esta quarta-feira, Dia Mundial do
Doente, a Rádio Renascença dá conta de um serviço dos hospitais do qual muitos
doentes não têm conhecimento: a assistência religiosa.
Para que os crentes
possam conversar, rezar, receber a comunhão ou até batizar-se ou casar. O internamento “não deve impedir
a vivência religiosa do doente”.
Foi com base nesta ideia que se criou a
assistência religiosa, um serviço de que muitos hospitais dispõem, mas que não
é do conhecimento de muitos doentes. O coordenador nacional dos
capelães hospitalares fala mesmo de “bloqueamento” de alguma informação, que
deveria ser transmitida aos pacientes.
Em declarações à Rádio
Renascença, Fernando Sampaio afirmou que “às vezes, são os doentes que pedem e
as informações são bloqueadas. Os doentes perguntam e dizem que não. Graças a
Deus, não são muitos os profissionais a fazer isso, mas ainda há quem faça e
isso é má prática profissional. Porque a boa prática profissional tem em
atenção o doente todo, na sua dimensão física, psicológica, espiritual e
existencial”.
Num país onde a maioria da
população é católica, a assistência religiosa nos hospitais é, no entender de
Fernando Sampaio, algo a que as pessoas têm direito e que não deve precisar de
ser exigido. Da mesma forma que os capelães têm "também a obrigação de
passar pelos doentes”.
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