Marcha pela liberdade e respeito interreligiosa em Bruxelas
Uma marcha pela “Paz, Liberdade e
Respeito”, na capital da União Europeia. Representantes das religiões cristã,
muçulmana e judaica, bem como da sociedade laica, organizaram uma manifestação
em Bruxelas para defender a compreensão inter-religiosa, a liberdade
de expressão e de consciência e denunciar a cultura do medo, extremismo e
terrorismo.
Simon Najm, presidente do Comité
de Apoio aos Cristãos do Oriente diz que “é muito importante ser solidários e
transmitir a mensagem a todos os países, sobretudo aos países árabes, para que
todos pratiquemos a arte de viver em conjunto, em todo o mundo”.
Julien Klener, presidente do
Consistório Central Judaico da Bélgica explica que “o apelo a esta
marcha é motivado pelo clima de inquietude. Uma marcha não resolve nada, mas é
um sinal necessário de que, apesar das inquietudes, existe esperança”.
O presidente do Executivo dos
Muçulmanos na Bélgica, Noureddine Smaili, afirma que “vai ser feito tudo o
possível para pôr fim à radicalização dos jovens no território [belga], seja
através da formação dos imãs ou dos capelães nas prisões, que é onde, muitas
vezes, surge o problema. É preciso enquadrar melhor os detidos”.
Os meios de comunicação belgas
faziam eco, este domingo, das declarações do ministro da Justiça, que anunciou
a intenção de criar secções especiais nas prisões para isolar os detidos
suscetíveis de radicalizar outros prisioneiros.
A correspondente da euronews,
Marta Vivas Chamorro, diz que “a Bélgica é o país da Europa que conta,
proporcionalmente à população, com o maior número de voluntários a partir para
a Síria e o Iraque, para combater com grupos radicais. As autoridades
identificaram pelo menos 350 potenciais combatentes ‘jihadistas’ e, apesar de
não haver uma ameaça concreta, as instituições europeias e outros locais
sensíveis estão sob elevada vigilância”.
Fonte: http://pt.euronews.com
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