O Cazaquistão dá uma lição ao Ocidente ao organizar o Congresso de Líderes de Religiões Mundiais
Mídia ocidental ignora o evento,
que promove o diálogo e não a exclusão mútua entre religiões e governos.
Aconteceu neste dia 16 de junho,
em Roma, a conferência: “Contra o extremismo e o terrorismo: resultados e
perspectivas do Congresso de Líderes de Religiões Mundiais e Tradicionais no
Cazaquistão”, uma iniciativa do Instituto italiano de Estudos Avançados em
Geopolítica e Ciências Auxiliares e da Embaixada do Cazaquistão na Itália.
Pouco é divulgado a este respeito, já que a grande mídia ocidental não parece interessar-se muito por notícias que promovem as boas relações entre as religiões, mas o Cazaquistão promove interessantes projetos de aproximação entre as culturas, com ênfase no diálogo e na concórdia inter-religiosa.
Nos dias 10 e 11 de junho, o país organizou o V Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, uma iniciativa criada em 2003 pelo presidente cazaque Nursultan Nazarbaev a fim de lidar com a diversidade religiosa do Cazaquistão, cuja população é composta por mais de 100 etnias e 40 credos diferentes.
A ideia teve inspiração nos encontros ecumênicos e inter-religiosos de Assis, ousada proposta concretizada por São João Paulo II que também reúne os líderes religiosos de todo o planeta para fomentar a paz e o diálogo entre as confissões.
O congresso do Cazaquistão enfatiza a importância da religião como tesouro de valores positivos para a sociedade civil e merecedores de participar nos debates públicos, o que é uma proposta muito relevante para responder à intolerância laicistas que pretende impor uma limitação da expressão religiosa aos âmbitos particulares. Além disso, o evento promove o respeito recíproco entre os grupos religiosos para combater o extremismo.
A iniciativa não aborda aspectos doutrinais específicos, mas sim assuntos de importância universal como o conceito de pessoa humana, a educação e os cuidados da criação, temas em que, no geral, as diversas culturas religiosas tendem a concordar mais facilmente, consolidando a plataforma de colaboração e diálogo civilizado.
O Cazaquistão também realiza anualmente, no mês de Outubro, o Fórum Mundial de Cultura Espiritual, que incentiva o reconhecimento da dimensão espiritual como fundamental para uma sociedade mais íntegra. O fórum discute, por exemplo, a influência negativa do materialismo e a importância dos valores éticos tradicionais vinculados à religiosidade.
É muito chamativo que um país aborde a questão religiosa da perspectiva do diálogo propositivo, mais ainda em se tratando de um país de maioria muçulmana e que, durante décadas, foi dominado pelo comunismo soviético ateu. Uma demonstração de que a separação entre Estado e Igreja pode perfeitamente ser respeitada sem que, para isto, as religiões sejam excluídas do âmbito político, tal como a “tolerância” laicista tenta impor no Ocidente.
Pouco é divulgado a este respeito, já que a grande mídia ocidental não parece interessar-se muito por notícias que promovem as boas relações entre as religiões, mas o Cazaquistão promove interessantes projetos de aproximação entre as culturas, com ênfase no diálogo e na concórdia inter-religiosa.
Nos dias 10 e 11 de junho, o país organizou o V Congresso de Líderes das Religiões Mundiais e Tradicionais, uma iniciativa criada em 2003 pelo presidente cazaque Nursultan Nazarbaev a fim de lidar com a diversidade religiosa do Cazaquistão, cuja população é composta por mais de 100 etnias e 40 credos diferentes.
A ideia teve inspiração nos encontros ecumênicos e inter-religiosos de Assis, ousada proposta concretizada por São João Paulo II que também reúne os líderes religiosos de todo o planeta para fomentar a paz e o diálogo entre as confissões.
O congresso do Cazaquistão enfatiza a importância da religião como tesouro de valores positivos para a sociedade civil e merecedores de participar nos debates públicos, o que é uma proposta muito relevante para responder à intolerância laicistas que pretende impor uma limitação da expressão religiosa aos âmbitos particulares. Além disso, o evento promove o respeito recíproco entre os grupos religiosos para combater o extremismo.
A iniciativa não aborda aspectos doutrinais específicos, mas sim assuntos de importância universal como o conceito de pessoa humana, a educação e os cuidados da criação, temas em que, no geral, as diversas culturas religiosas tendem a concordar mais facilmente, consolidando a plataforma de colaboração e diálogo civilizado.
O Cazaquistão também realiza anualmente, no mês de Outubro, o Fórum Mundial de Cultura Espiritual, que incentiva o reconhecimento da dimensão espiritual como fundamental para uma sociedade mais íntegra. O fórum discute, por exemplo, a influência negativa do materialismo e a importância dos valores éticos tradicionais vinculados à religiosidade.
É muito chamativo que um país aborde a questão religiosa da perspectiva do diálogo propositivo, mais ainda em se tratando de um país de maioria muçulmana e que, durante décadas, foi dominado pelo comunismo soviético ateu. Uma demonstração de que a separação entre Estado e Igreja pode perfeitamente ser respeitada sem que, para isto, as religiões sejam excluídas do âmbito político, tal como a “tolerância” laicista tenta impor no Ocidente.
Fonte: http://www.aleteia.org
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