Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro terá debate sobre intolerância religiosa
Encontro contará com presença de
Kailane Campos, vítima de agressão. Rubem César Fernandes, coordenador do Viva Rio, também participará.
Um encontro que vai acontecer na
próxima quinta-feira (16/07), na biblioteca do Tribunal de Justiça do Rio de
Janeiro, vai debater a intolerância religiosa. Os participantes do encontro
serão a jovem Kailane Campos, de 11 anos, que foi vítima de agressão
quando seguia para um centro espiritualista, vestida de branco, na Zona Norte
do Rio de Janeiro.
Ao lado dela, também participará
o coordenador da ONG Viva Rio, Rubem César Fernandes. A ouvidora-geral do TJRJ,
Andréa Pachá, será a mediadora. O espaço tem capacidade para 40 lugares e as
senhas serão distribuídas uma hora antes do evento começar.
A agenda de encontros também
prevê uma abordagem sobre o trabalho de professores de uma escola municipal em
Cordovil, na Zona Norte, na qual se destaca a qualidade do ensino. Outro
encontro previsto é com a mãe do brasileiro Islam Hamed, de 30 anos, que está
preso na Palestina desde 2010.
Intolerância religiosa
Um levantamento feito pelo G1 com
números de 2014 do Disque 100, que recebe telefonemas anônimos sobre vários
tipos de violência (da doméstica à homofobia), mostra que o estado liderou
naquele ano o registro de denúncias relacionadas à religião em todas as faixas
etárias. Além disso, entre 2011 e 2014, o Rio de Janeiro foi a unidade da
federação com maior número de discriminação religiosa contra crianças e
adolescentes.
Durante esses quatro anos, foram
16 denúncias de intolerância religiosa contra os jovens. O segundo estado com
maior número de casos nesta faixa etária é São Paulo, com 11. Em terceiro,
aparecem Bahia e Ceará, com menos da metade das denúncias do Rio de Janeiro:
sete.
Fonte: http://g1.globo.com
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