Cidades habilitam benzedeiras como agentes de saúde pública – Por Paulo Lopes
Desde fevereiro vigora em São
João do Triunfo (PR) uma lei que reconhece as benzedeiras, rezadeiras,
curandeiras e costureiras de rendiduras (dores musculares) como agentes de
saúde pública.
Na prática, a cidade legalizou o acesso e manipulação de ervas
medicinais por essas “profissionais”, de modo a facilitar o atendimento delas à
população. A cidade tem 14 mil habitantes e fica a 106 km de Curitiba. Ela seguiu o
exemplo de Rebouças, município também do Paraná com igual número de habitantes.
Lá, as atividades das benzedeiras se encontram legalizadas desde 2009.
A ong Masa (Movimento Aprendizes da Sabedoria) cadastrou em Triunfo 161 benzedeiras e em Rebouças, 133. Taísa Lewitzki, uma das coordenadoras da ong, comentou que essas leis ajudam a combater o preconceito contra as benzedeiras. “Existem leis semelhantes que reconhecem a atividade das parteiras, mas as leis das benzedeiras são inéditas”, disse.
A psiquiatra Maria Lúcia Maranhão Bezerra, coordenadora regional da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática, afirmou que, de forma geral, os médicos respeitam essas práticas, mas ela teme que a procura por uma benzedeira venha substituir ou retardar o tratamento médico, o que poderá ser fatal para alguns pacientes.
O oncologista Cícero Urban, vice-presidente do Instituto Ciência e Fé, tem a mesma opinião. Ele disse que “a segurança cientifica não pode ser deixada de lado” e que o paciente não pode substituir a curandeira pelo médico.
Eva Pinto Rebello, 75 anos, a dona Evinha, é uma das benzedeiras de Triunfo. Em sua casa ela tem um pequeno altar onde faz as orações com um rosário e galho de arruda. No quintal, tem 16 tipos de ervas. “Eu dou um ramo para a pessoa que precisa e ensino como fazer o remédio”, disse.
Evinha afirmou que, com a ajuda do toque de suas mãos, já curou centenas de crianças e adultos das mais variadas doenças.
A ong Masa (Movimento Aprendizes da Sabedoria) cadastrou em Triunfo 161 benzedeiras e em Rebouças, 133. Taísa Lewitzki, uma das coordenadoras da ong, comentou que essas leis ajudam a combater o preconceito contra as benzedeiras. “Existem leis semelhantes que reconhecem a atividade das parteiras, mas as leis das benzedeiras são inéditas”, disse.
A psiquiatra Maria Lúcia Maranhão Bezerra, coordenadora regional da Associação Brasileira de Medicina Psicossomática, afirmou que, de forma geral, os médicos respeitam essas práticas, mas ela teme que a procura por uma benzedeira venha substituir ou retardar o tratamento médico, o que poderá ser fatal para alguns pacientes.
O oncologista Cícero Urban, vice-presidente do Instituto Ciência e Fé, tem a mesma opinião. Ele disse que “a segurança cientifica não pode ser deixada de lado” e que o paciente não pode substituir a curandeira pelo médico.
Eva Pinto Rebello, 75 anos, a dona Evinha, é uma das benzedeiras de Triunfo. Em sua casa ela tem um pequeno altar onde faz as orações com um rosário e galho de arruda. No quintal, tem 16 tipos de ervas. “Eu dou um ramo para a pessoa que precisa e ensino como fazer o remédio”, disse.
Evinha afirmou que, com a ajuda do toque de suas mãos, já curou centenas de crianças e adultos das mais variadas doenças.
Fonte: http://www.paulopes.com.br
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