‘Monges de aluguel’ na Amazon: Federação Budista do Japão reclama de comercialização de ato religioso


A Federação Budista do Japão pedirá formalmente que a Amazon pare de vender os serviços de monges budistas, para serviços de aniversários e qualquer cerimônia, acusando-a de “comercialização de um ato religioso”.



Em entrevista ao Jornal Asahi, no dia 25 de Dezembro, o presidente da JBF, Akisato Saito, expressou o descontentamento da Federação com a situação, comparando-a com as abordagens internacionais para serviços religiosos.

“Não podemos ajudar, mas sinto dúvida e decepção em relação a atitude da Amazon com a religião, pois eles estão comercializando um ato religioso”, disse ele. 

Enquanto isso, a Amazon Japão se recusou a comentar. A Federação planeja apresentar um pedido no início do próximo ano para a empresa norte americana, para que parem de vender o serviço.

A empresa Minrevi, começou a contratar monges budistas há cerca de dois anos, em torno de 400 monges se inscreveram para o serviço, que teve crescimento rápido. A empresa com sede em Tóquio diz que suas ‘encomendas’ em 2014 foram o triplo do ano anterior.

Com o objetivo de expandir o negócio, a Minrevi se juntou com a Amazon no dia 8 de dezembro, oferecendo um ‘monge de aluguel’ por ¥35.000. Depois de deduzida a parte da Minrevi e Amazon, o monge recebe o restante como uma ‘oferta’.






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