Lepra: É necessário «sensibilizar e formar» - Por Lucília Oliveira
«As pessoas curadas e restabelecidas da hanseníase podem e devem expressar toda a riqueza da sua dignidade e espiritualidade e, ainda, uma plena solidariedade em relação aos outros, sobretudo em relação a quem foi atingido e foi marcado para sempre pela doença».
As palavras são do presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os agentes de Saúde, por ocasião do 59º Dia mundial da Hanseníase.
Zygmunt Zimowski salienta que a luta pela erradicação da doença da lepra «permitirá transformar a hanseníase, de ameaça e flagelo em memória, porquanto espantosa no passado».
Atualmente são 200 mil aqueles que são afetados por esta doença. Ainda assim, os dados da Organização mundial de Saúde apontam para uma diminuição de casos.
O responsável do Pontifício Conselho da Pastoral para os agentes de Saúde realça que, «além de defender a distribuição gratuita dos remédios necessários, é preciso sempre promover um diagnóstico preventivo e a perseverança para seguir as terapias».
O bispo polaco defende que é necessário «sensibilizar e formar as comunidades e as famílias que correm risco de contágio».
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