Vaticano reage a ataques anti-cristãos na Nigéria


Os chefes políticos e o Estado devem sentir-se responsáveis pela segurança de todos crentes enfatizou hoje (segunda-feira) o cardeal Jean-Louis Tauran, responsável do diálogo interreligiosos do Vaticano, qualificando os atentados de domingo anti-cristão em África de "actos bárbaros".

"Nenhuma causa pode justificar os actos tão bárbaros. Que visaram crentes que oravam nos seus templos.Seja quem for, trata-se somento de um erro, é errado, para os cristão é um pecado", disse a sua eminência Tauran à AFP.


Um ataque à bomba e disparos com arma de fogo foram registados durante dois serviços religiosos em Kano (norte da Nigéria), causando pelo menos 20 mortos no domingo. Esta acção aparenta aos atantendos levados a cabo pelo grupo islamista Boko Haram contra as igrejas cristãos. No mesmo dia em Nairobi, capital do Quénia, um ataque à granada durante uma missa causou um morto e 15 feridos.


"Os chefes políticos devem assegurar a segurança dos crentes. O Estado é responsável da segurança de todos os cidadãos sejam crentes ou cidadãos que são ao mesmo tempo crentes e cidadãos e não crentes ou cidadãos", insistiu.

               
Prelado católico assegurou que o diálogo interreligioso é mais que útil, estimou o cardeal francês que se deslocou a algumas semanas à Nigéria. Pediu a todos os cristãos para unirem esforços para que a a religião apareça como factor de paz.

          
Tem de se reagir com determinação, mas sem espírito de vingança, porque a violência gera violência recomendou o prelado que viaja pelo mundo inteiro para difundir a mensagem de paz entre religiões.


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