Arte dos anos 1980 é desvendada - Por Thiago Mariano
Investigar
o passado para refletir o presente. É com esse objetivo que Samuel Vital lança
'Entre Tempos - Memória do Teatro em
Santo André nos Anos 80'.
Formado por programas radiofônicos disponibilizados em blog aberto (www.aoentretempos.blogspot.com.br), o projeto - feito com apoio do Fundo Municipal de Cultura andreense - mergulha nos intensos anos 1980 que a cena teatral de Santo André viveu. Depoimentos de artistas reconstroem esse momento.
O lançamento será amanhã, às 20h, na Emia Aron
Feldman (Avenida Itamarati, 536, Santo André/SP).
"Era um período de discussão estética, de ebulição, muito intenso. Esse trabalho recupera os caminhos que os grupos percorreram até o início dos anos 1990. Santo André tinha extensa quantidade de companhias teatrais, desde mais primárias até grupos onde existia a preocupação da profissionalização e da discussão de linguagens. Hoje, o número de coletivos teatrais é bem menor", conta Vital.
Adélia Nicolete, Augusto Maciel, Cleiton Pereira, Solange Dias e Manoel Moreira estão entre os artistas entrevistados. São 11 personagens por enquanto. "Tentamos montar ordem que obedece a cronologia histórica."
O último podcast refere-se a um espetáculo, o 'Quase 1º de Abril', que ocorreu no dia 6 de maio 1990 no Paço Municipal andreense, reunindo em um mesmo espetáculo 200 artistas. A montagem recriava a história da cidade e era comandada por vários diretores locais.
Formado por programas radiofônicos disponibilizados em blog aberto (www.aoentretempos.blogspot.com.br), o projeto - feito com apoio do Fundo Municipal de Cultura andreense - mergulha nos intensos anos 1980 que a cena teatral de Santo André viveu. Depoimentos de artistas reconstroem esse momento.
"Era um período de discussão estética, de ebulição, muito intenso. Esse trabalho recupera os caminhos que os grupos percorreram até o início dos anos 1990. Santo André tinha extensa quantidade de companhias teatrais, desde mais primárias até grupos onde existia a preocupação da profissionalização e da discussão de linguagens. Hoje, o número de coletivos teatrais é bem menor", conta Vital.
Adélia Nicolete, Augusto Maciel, Cleiton Pereira, Solange Dias e Manoel Moreira estão entre os artistas entrevistados. São 11 personagens por enquanto. "Tentamos montar ordem que obedece a cronologia histórica."
O último podcast refere-se a um espetáculo, o 'Quase 1º de Abril', que ocorreu no dia 6 de maio 1990 no Paço Municipal andreense, reunindo em um mesmo espetáculo 200 artistas. A montagem recriava a história da cidade e era comandada por vários diretores locais.
"Foi um
acontecimento histórico, que reuniu pessoas que percorreram paralelamente a
mesma década sem se conhecer. Nesse período havia muito espaço para a experimentação",
comenta Vital, que cita também o Festival de Cenas Curtas como profícuo embrião
para a atividade teatral andreense.
Os
relatos param quando anunciam a construção da Escola Livre de Teatro de Santo
André. A ideia é que todos participem com depoimentos e materiais. "É
um projeto aberto, blog onde as pessoas podem enviar materiais para que essa
história se complete."
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