Igreja destaca coragem dos japoneses – Por Francisco Pedro
No aniversário do bombardeamento de Hiroshima, o secretário
emérito do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso, Pier Luigi
Celata, enalteceu a determinação com que os japoneses souberam ultrapassar essa
página negra da História
A cidade japonesa de Hiroshima
recordou esta segunda-feira as vítimas da primeira bomba atómica, numa
cerimónia em que foram assinalados os 67 anos do ataque e renovados os apelos à
paz, não proliferação e abolição das armas nucleares.
Nas celebrações
religiosas, foi destacada a «coragem» e a «firme determinação» com que os
japoneses souberam «transfigurar aquela página profundamente obscura da
história da humanidade».
«Somos chamados a superar blocos e medos para nos abrirmos ao encontro com os outros, mesmo diversos de nós, reconhecendo-nos todos membros de uma única família humana com um destino comum. Somos portanto chamados a aceitar-nos e a respeitar-nos reciprocamente: na sacralidade da vida, nas opções de consciência, sobretudo em matéria religiosa e na dignidade de cada pessoa humana», afirmou o secretário emérito do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso.
De acordo com Pier Luigi Celata, que presidiu à eucaristia na catedral católica de Hiroshima, é sobretudo em momentos como este que todos são chamados «a unir energias espirituais e materiais para colaborar, com confiança e esperança, para a edificação de sociedades justas e solidárias, que possam viver em paz e harmonia».
Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se ao início da manhã no Parque Memorial da Paz de Hiroshima e fizeram um minuto de silêncio às 08h15 (00h15 em Lisboa), hora em que a cidade sofreu o primeiro ataque nuclear da história, há 67 anos.
«Somos chamados a superar blocos e medos para nos abrirmos ao encontro com os outros, mesmo diversos de nós, reconhecendo-nos todos membros de uma única família humana com um destino comum. Somos portanto chamados a aceitar-nos e a respeitar-nos reciprocamente: na sacralidade da vida, nas opções de consciência, sobretudo em matéria religiosa e na dignidade de cada pessoa humana», afirmou o secretário emérito do Conselho Pontifício para o Diálogo Inter-religioso.
De acordo com Pier Luigi Celata, que presidiu à eucaristia na catedral católica de Hiroshima, é sobretudo em momentos como este que todos são chamados «a unir energias espirituais e materiais para colaborar, com confiança e esperança, para a edificação de sociedades justas e solidárias, que possam viver em paz e harmonia».
Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se ao início da manhã no Parque Memorial da Paz de Hiroshima e fizeram um minuto de silêncio às 08h15 (00h15 em Lisboa), hora em que a cidade sofreu o primeiro ataque nuclear da história, há 67 anos.
Estima-se que a bomba, lançada pelos Estados Unidos da América (EUA),
tenho provocado perto de 140 mil vítimas, além das pessoas que ficaram afetadas
pela radiação nos anos seguintes.
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