Evangélicos e católicos fazem campanha pela liberdade de expressão no Facebook: 'Gays não aceitam receber críticas', diz professor de direito - Por Giana Guterres


A liberdade de expressão vem sendo debatida entre ativistas gays e grupos cristãos de evangélicos e católicos, especialmente seguindo o caso de Marco Feliciano, que virou alvo de protestos de ativistas gays por suas opiniões e crenças contra o homossexualismo. 
Diversos líderes cristãos estão agora buscando defender sua liberdade de expressão e religião usando as redes sociais como meio de divulgação de campanhas. 

Em prol da liberdade de expressão, uma imagem com a foto de uma Bíblia com a frase “Pregar o que a Bíblia fala – Homofobia”, começou a circular e ser compartilhada entre os cristãos. A frase refere-se ao fato de ativistas gays terem tentado tornar a opinião e crença contra o homossexualismo crime, com suas alegações de incentivo à homofobia. 

Há a comparação com um grupo de gays fantasiados de Jesus e a declaração: “Blasfemar sobre os símbolos cristãos – Liberdade de Expressão”, referindo-se aos ataques contra símbolos cristãos, respaldados na 'liberdade de expressão'. O viral compartilhado pela fanpage Crentes Assembleianos tem mais de 12 mil compartilhamentos.
“E não entrando na questão de defesa religiosa, outra coisa que os gays não aceitam é receber crítica ao comportamento deles. Isso é direito, desde que eu não ofenda a pessoa posso criticar o comportamento dela. Homossexualismo é um comportamento, posso criticar esse comportamento a vontade segundo a nossa constituição. Mas não eles não aceitam receber críticas, então dizem que é homofobia”, postou como comentário o usuário da rede social Samuel Thierry Menezes.
O pastor, professor de Direito e oficial de justiça Gesiel de Souza Oliveira falou ao The Christian Post por e-mail sobre esse caso. 

“Chamar alguém de homofóbico por sua opinião contrária é desvirtuar e fazer um prejulgamento superficial, simplório e tendencioso ao erro, sobre o sentido real desses termos. É desrespeitar a Constituição Federal, é ferir de morte a liberdade de expressão e crença religiosa”, explicou.
“Os ativistas gays acusam os evangélicos de violentos e intolerantes, mas os registros mostram que nunca houve uma única vez, onde um cristão, praticante e evangélico, atacou ou foi violento contra um gay ou contra um afrodescendente. Não há registro, e isso é fato!”, fala sobre a suposta homofobia cristã.
Ele critica a minoria homossexual e a polêmica da causa gay e seus ativistas.“Uma minoria impositiva, intolerante e sem diálogo e que agora essa discussão transborda do limites do congresso e passa às ruas”, disse Gesiel.
“Recentemente vimos atos intolerantes que levaram um grupo a interromper um culto evangélico. Observe que isso caracteriza crime previsto no Código Penal. Eles se autoproclamam ‘tolerantes’, mas isso é uma máscara que caiu com as recentes manifestações mostrando um ativista gay que agrediu um repórter que tentava filmar um grupo de ativistas que faziam uma manifestação intolerante na porta da igreja do pastor Marco Feliciano, a ponto de impedir que o pastor e suas filhas tivessem segurança suficiente”, complementou.
Gesiel condena a ação citando o Artigo 208 do Código Penal Brasileiro, que fala sobre os casos de ‘Ultraje a Culto e Impedimento ou Perturbação de Ato a Ele Relativo’. “E a pergunta que fazemos: o que tem a ver o culto em sua igreja com as suas atividades com presidente da CDHM? Por que cometer o crime de 'Ultraje a Culto e Impedimento ou Perturbação de Ato a Ele Relativo'”, comenta.
O pastor faz uma comparação entre a Marcha pra Jesus e a Parada Gay. “Em São Paulo a ‘Marcha para Jesus’ que reuniu em 2012 mais de 5 milhões de evangélicos, não houve registro de nenhuma agressão, morte e até a própria polícia mobilizou um número de viaturas pequeno para esse evento, por historicamente ser pacífico. Agora vejamos a “’Parada Gay’só em São Paulo, que reuniu 270 mil pessoas, houveram inúmeras ocorrências de violência, agressões, atentado ao pudor, uso de drogas, lesões corporais, desacatos, furtos, roubos, atos obscenos e até um homicídio em 2009, dentre outros tantos ilícitos”, disse ao CP.
O pastor Gesiel de Souza Oliveira, 35 anos, é escritor e professor de faculdades de Ciências Jurídicas, nas áreas de Direito Penal, Direito Processual Penal e Legislação Penal Especial. Ele também ministra aulas na Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus do Brasil.
Na área de Direito ele atua como Oficial de Justiça no Amapá e é presidente da Associação dos Oficiais Justiça (AP-AOJAP). Ele também é pastor vice-presidente da segunda maior igreja evangélica do Amapá, a Assembleia de Deus Zona Norte de Macapá (AZDN), e presidente da Convenção Estadual da ADZN.

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