Brasil é o penúltimo país em pesquisa sobre valorização de professor
Uma pesquisa divulgada nesta
quinta-feira (03/10) mostra que, entre 21 países, o Brasil fica em penúltimo lugar
em relação ao respeito e à valorização dos seus professores.
Para montar o
Índice Global de Status de Professores, da Varkey GEMS, os estudiosos entrevistaram
mil pessoas em cada um dos países.
De acordo com o estudo, os
professores têm o melhor status na China e o pior, em Israel. Em cada país, os pesquisadores
analisaram se a profissão é muito procurada, qual é o status social dos
professores e se os entrevistados acreditam que os alunos respeitam os
docentes. Os dados foram reunidos em um índice e, em seguida, classificados.
Os países pesquisados foram:
Brasil, China, República Tcheca, Egito, Finlândia, França, Alemanha, Grécia,
Israel, Itália, Japão, Países Baixos, Nova Zelândia, Portugal, Turquia,
Cingapura, Coreia do Sul, Espanha, Suíça, Reino Unido e Estados Unidos.
Os entrevistados responderam a
perguntas sobre como o ensino se compara a outras profissões, se consideravam a
remuneração dos professores justa, se encorajariam os seus filhos a se tornarem
professores e o quanto achavam que os alunos respeitam os professores.
Eles também foram questionados
sobre atitudes em relação a professores de ensino fundamental, professores de
ensino médio e diretores de escola, assim como a atitudes em relação ao sistema
de ensino.
Os estudiosos também questionaram
sobre a remuneração e as condições de trabalho dos professores. Em 95% dos
países, os pesquisados apoiam um salário maior para os professores em relação
ao que ganham atualmente.
A pesquisa mostra que, entre os
entrevistados, os brasileiros foram os que mais disseram que os professores
tiveram influência em suas vidas.
Os brasileiros também disseram
que apoiam salários mais altos para os professores e 88% acham que eles
deveriam ser remunerados de acordo com o desempenho de seus alunos.
A desvalorização desses
profissionais fica clara quando os entrevistados são perguntados se gostariam
que seus filhos fossem professores: apenas 20% responderam que sim. Por outro
lado, 45% dos pesquisadores disseram que não encorajariam seus filhos a se
tornarem docentes.
Na China, que ficou em primeiro
lugar no ranking, 50% dos pais encorajariam os seus filhos a serem professores,
enquanto apenas 8% fariam o mesmo em Israel, último colocado entre os 21
países. Em geral, os países que mais respeitam os professores são aqueles que
mais encorajam os seus filhos a terem essa profissão.
Fonte: http://educacao.uol.com.br
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