Seminário discute assistência religiosa e política sobre drogas em unidades prisionais
A Superintendência de Atendimento
ao Preso (Sape), por meio da Coordenadoria de Assistência Religiosa e Políticas
sobre Drogas, realizou nesta segunda-feira (25/11) o
1º Seminário sobre a:
importância da Assistência Religiosa e Políticas sobre Drogas na execução da
pena
O seminário contou com a presença
de representantes de unidades prisionais de todo o Estado e de instituições que
trabalham com a religião como meio de ressocialização e no combate às drogas,
para discutir os trabalhos desenvolvidos com os presos do sistema prisional de
Minas Gerais.
Um bom exemplo desse trabalho é a
banda Talentos Além dos Muros, formada por detentos do Complexo Penitenciário
Nelson Hungria e que participou da abertura do evento. Formada por 13 detentos,
a banda tem cerca de dois anos de existência e compõe suas próprias músicas, de
caráter religioso.
O evento também teve o lançamento da cartilha sobre o
trabalho da Assistência Religiosa e Políticas sobre Drogas como meio de
ressocialização dos detentos no cumprimento da pena.
O coordenador de Assistência
Religiosa, Reinaldo Domingos, afirma que, atualmente, o sistema prisional
mineiro possui cerca de 500 parceiros no trabalho dentro das unidades. “Faz
parte do trabalho da coordenadoria buscar parcerias em nossa comunidade que
possam cooperar para a ressocialização dos presos”, completa.
Para Paula Simone dos Santos,
participante do seminário e integrante da Missão Mundo Novo, que presta
assistência social em todo o Estado, a assistência religiosa promove a
restauração da pessoa, resgatando sua dignidade, seu valor e amor próprio.
O superintendente de Atendimento
ao Preso, Helil Bruzadelli, acredita que o trabalho coletivo deve ser
valorizado para que se tenham bons resultados. Além da assistência religiosa e
das políticas sobre drogas, Minas Gerais realiza um trabalho de ressocialização
dos detentos, buscando universalizar oportunidades de trabalho e estudo.
Atualmente, o Estado possui aproximadamente 12 mil detentos empregados e mais
de 6,5 mil estudando. A cada três dias de trabalho ou 12 horas de estudo, um
dia é diminuído da pena do detento.
Fonte: http://www.cbnfoz.com.br
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