Doenças mentais são combatidas por igrejas dos Estados Unidos através de grupos de apoio - Por Luciano Portela
Ao acompanhar o restabelecimento
de indivíduos sob cuidados para tratar de doenças mentais, igrejas evangélicas
estão utilizando grupos de apoio destinados a ajudar em parte do tratamento, na
cidade de Murfreesboro, estado do Tennessee (EUA).
Como qualquer problema psíquico
exige atenção redobrada para possíveis crises, em função da instabilidade
predominante no cérebro do paciente, três igrejas do Murfreesboro têm oferecido
reuniões para cada um poder desabafar e se sentir abraçado pela comunidade.
Segundo Bill Peters, líder do
ministério Celebrando a Recuperação (Celebrate Recovery), as pessoas acometidas
por alguma doença mental tem que lidar com o mal da negação, ao não admitir um
problema que muitas vezes é óbvio, simplesmente para se mostrar independente.
O programa, que também cuida de
viciados, visa criar um ambiente de harmonia, pronto para se conectar em um
ponto de comunhão, onde os doentes se entregam para o poder de cura de Deus sem
hesitação, sob oito princípios de recuperação, com base na Bíblia.
O líder do ministério ainda
alerta que o sucesso do projeto só pode ser encaminhado através de um esforço
mútuo entre os grupos de reunião e os enfermos, em evitar a sensação de
rejeição, colocando a igreja como "um lugar confortável para expor seus
problemas e encontrar compreensão", resume Peters.
Como terapia e medicamentos
muitas vezes não são o suficiente para curar problemas mentais, os grupos de
apoio têm se mostrado fundamentais ao mostrar que Deus pode provocar uma
mudança maior, principalmente para evitar que os distúrbios emocionais resultem
em casos de suicídios, como ocorreu com o filho do pastor Rick Warren e de
outros mais recentes.
"Ressaltamos que tudo que
vem do que cada um tem a oferecer tem uma dependência de um poder superior, que
é Jesus Cristo. Por isso, começamos a crescer espiritualmente, e, finalmente,
libertados de nossas mágoas e maus hábitos. A verdade é que Deus ama você e eu,
assim como nós somos", conclui Peters.
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