Khan diz que sua religião pode ser desculpa para Floyd Mayweather
Britânico pratica o islamismo e
próxima luta de "Money", ainda sem rival definido, será em setembro,
no mês sagrado do Ramadã para o islã: "Terei que dizer não"
Amir Khan derrotou Luiz Colazzo
no sábado, na MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, mas nem comemorou muito.
Seu foco é outro. O britânico quer uma chance contra o superastro do boxe, o
americano Floyd Mayweather, que também venceu no dia.
Derrotou Marcos Maidana e
manteve-se invicto na carreira, unificando mais um cinturão, agora dos pesos
meio-médios. Para Khan, que já chegou a ser colocado como um possível rival de
Floyd, o rival está fazendo de tudo para escapar de um duelo.
O britânico
disse, inclusive, que sua religião pode ser usada como uma desculpa para que a
luta não aconteça. Ele pratica o islamismo. A próxima luta de Mayweather será
em setembro, mês do Ramadã, sagrado para o islã. Com isso, Khan não poderia
lutar, e os técnicos de Mayweather estão reticentes em alterar a data para
novembro.
“Talvez a minha religião seja uma
desculpa para ele não lutar comigo. Ele sabe que se me oferecer a luta em
setembro, terei que dizer não. E ele também sabe que todos os fãs pediram essa
luta, e mesmo assim ele ainda não fez acontecer. E ele ainda pode dizer que me
ofereceu a luta e eu disse não”, disse Khan.
Para tentar resolver o problema,
o promotor Richard Schaefer deu a ideia de Khan treinar durante a noite no
Ramadã. Mas ele não aceitou. Mesmo assim, o boxeador ainda acredita que pode
ter sua chance contra Mayweather.
“Acho que meu estilo pode
complicar o Mayweather. Tenho velocidade, explosão, posso trazer problemas para
ele. Posso ver o poder em meus socos. O Colazzo viu isso. O derrubei por três
vezes. Isso mostra que estou no peso perfeito para lutar. Na categoria certa. E
sou maior que o Floyd. Tenho o pacote completo para fazer uma grande luta”,
frisou.
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